A Unimed Ponta Grossa lançou, na noite de terça-feira (28), o programa Parto Adequado que vem com o objetivo de identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e ao nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas sem indicação clínica.
O projeto, que foi desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), pelo Hospital Israelita Albert Einstein e pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI) tem conscientizado gestantes e médicos desde 2015 e provocado uma mudança no modelo assistencial.
Atualmente, as taxas de parto normal dentro do hospital Unimed são de 14,4% (dados de 2017). O percentual de cesáreas no Brasil representa 82% na saúde suplementar e 40% na pública, segundo dados da ANS de 2015. Isto é, a cada 10 partos em maternidades particulares, 8,5 são cesáreas.
A meta do Hospital Geral Unimed (HGU) é chegar ao número de 65% de partos normais até 2019, é o que afirma o diretor de Mercado e Desenvolvimento da Unimed Ponta Grossa e também obstetra, Francisco Carlos de Moraes. “O objetivo é incentivar os partos vaginais que, comprovadamente, oferecem mais vantagens tanto para a gestante quanto para o recém-nascido”, diz.
Segundo o médico, a cesárea não deve ser vista como vilã. “Esse procedimento cirúrgico é maravilhoso, salva muitas vidas, mas deve ser efetuado quando realmente há necessidade”, afirma Francisco.
A Unimed Ponta Grossa conta ainda com dois projetos de apoio às gestantes e também aos pais e mães que pensam em engravidar. O Curso de Gestantes realizado por pediatras, obstetras, nutricionista, enfermeiros e outros profissionais e a Roda de Gestantes com troca de experiências entre mães e gestantes. Para os interessados, as inscrições poderão ser realizadas pelo site: www.unimedpg.com.br/partoadequado.
.jpg)