O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (IPLAN) divulgou os resultados da 7ª Conferência Municipal da Cidade de Ponta Grossa. O evento contou com mais de 200 pessoas nos dois dias.
De acordo com o diretor executivo do Iplan, Rafael Mansani, um dos pontos altos da conferência municipal foi a aprovação de propostas tanto para a transformação da realidade local, quanto as que serão encaminhadas à Conferência Estadual, com vistas à conferência nacional. “Chegamos a 29 propostas aprovadas no total, sendo quatro exclusivamente de aplicação a nível estadual, quatro propostas com aplicabilidade a nível estadual e municipal e 21 propostas com aplicabilidade a nível municipal”, conta Mansani.
A União por Moradia Popular de Ponta Grossa (UMP-PG) foi uma das entidades com maior representatividade, sendo decisiva para a aprovação de pelos menos duas propostas. Uma delas é a destinação de 3% do Orçamento Municipal para habitação. Se aprovada pela Câmara, isso pode significar cerca de R$ 15 milhões ao ano utilizados para a compra de novos terrenos, regularização fundiária e execução de obras de infraestrutura.
Outra proposta aprovada é a revisão do Plano Diretor. A indicação sugere ajustes em aspectos como impacto de vizinhança, IPTU progressivo, outorga onerosa e coeficientes de construção, aumentando a capacidade construtiva de 50% para 70% em terrenos de bairros antigos.
No evento aconteceu a eleição das delegadas e delegados para representar Ponta Grossa na Conferência Estadual das cidades do Paraná. No total foram escolhidas 19 (dezenove) cadeiras da sociedade civil para representar a cidade na Conferência Estadual.