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‘Faça um pix’, sugere vendedora de algodão-doce nas ruas de PG

A roupa colorida, com um gorro enfeitado por uma rosa cor-de-rosa e o cartaz pendurado no pescoço com a frase “faça um pix” atraiu a atenção. Parei.

Há “mais de 15 anos” dona Alice, que está “na casa dos 60, 70 anos”, vende algodão-doce em locais públicos de Ponta Grossa.

Atualmente, a senhora conectada com os novos tempos tecnológicos faz ponto em um semáforo na Avenida Visconde de Mauá.

Já vendeu no Terminal Central, mas “na rua é mais divertido e o tempo passa mais rápido”. Também “é mais cansativo, porque tem que andar bastante, mas faz bem pra saúde”.

Contou que a ideia de vender por meio de pix partiu “do pessoal da Saúde da prefeitura”.

Pensei: é mais seguro para ela, que não precisa ficar com o dinheiro das vendas e correr o risco de ser assaltada, e mais prático para os clientes, que podem não ter R$ 2,00 trocados.

Alice contou que os doces são feitos por ela e uma filha. Costuma levar 50 para a rua e, neste sábado (7), por volta das 13 horas, restavam apenas dois. Chegou na esquina às 9 horas.

“As vezes trago 100 e fico até as 11 horas da noite”, disse.

Ela mora sozinha. Ou melhor, com quatro cachorros, “três pinscher e um grande, o guarda da casa”. Que acredito seja alertado pelos pequenos.

Não estendi o papo, pois a inovadora e informal microempreendedora Alice já estava em final de expediente. Que maravilha!

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