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UEPG promove exposição e oficina de fotografia com Orlando Azevedo

Foto: Aline Jasper / UEPG

O fotógrafo português Orlando Azevedo retorna a Ponta Grossa no início de setembro para mais uma parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A programação terá exposição no Museu Campos Gerais (MCG), mostra de documentário e oficina de fotografia, entre os dias 02 e 04 de setembro. As atividades, organizadas em parceria entre Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex), Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) e MCG, serão gratuitas, com certificados de participação.

Orlando Azevedo

Orlando Azevedo transita entre as artes: música, fotografia, poesia. A programação busca contemplar essa diversidade de temas e de formatos. No MCG, uma mostra fotográfica, “Marinhas – Arqueologia da Morte”, faz dialogar a beleza da produção fotográfica em estúdio com a poética de animais mortos e objetos em deterioração. Ainda sobre fotografia, uma oficina organizada pela DAC mescla teoria e prática na temática da “Fotografia em Transe”.

Arqueologia da Morte

“A fotografia é a ressurreição da extinção”. Animais mortos e objetos deteriorados se tornam poesia nas fotografias da exposição “Marinhas – Arqueologia da Morte”, que chega agora ao Museu Campos Gerais. Por mais de duas décadas, Azevedo recolheu objetos, repletos de emoções e revelações, na beira do mar, e levou para seu atelier, onde os fotografou em câmeras analógicas de grande formato (4X) e com chapas de filme rígido. A busca por um melhor resultado em termos técnicos e estéticos é, ainda, uma intencional crítica e ironia às “marinhas” acadêmicas nas artes plásticas.

Fotografia

Quem gosta de fotografia vai poder aprender direto com um apaixonado pela arte. A oficina “Fotografia em Transe” oferece 20 vagas, sendo 15 para universitários e cinco abertas para a comunidade, e vai acontecer nas tardes de terça (03) e quarta-feira (04). As inscrições serão online, através de formulário disponibilizado pela DAC.

A Chave

O documentário “Todo roqueiro é gente fina: história da banda A Chave” conta a trajetória do quarteto, que iniciou em 1965 como “Os Jetsons”, em Palmeira, animando festas com covers dos Beatles e Rollings Stones. Quando os integrantes iniciais se mudaram para Curitiba, agregaram Orlando Azevedo, que trouxe mudanças importantes na orientação artística do grupo, que passou a se chamar, em 1969, “A Chave”. “É uma homenagem da UEPG à contribuição do Orlando como músico, muito importante na contracultura paranaense da década de 70, sobretudo no momento muito difícil da vida brasileira, no meio da ditadura”, finaliza Niltonci.

Agenda

Terça-feira, 03 de setembro

13h30 – 17h00: Workshop “Fotografia em transe” (1º dia)
– Local: Auditório do Museu Campos Gerais
– Público: 20 participantes (15 vagas para universitários e 5 para a comunidade em geral)
– Inscrições: Formulário a ser disponibilizado pela DAC

19h00 – 21h00: Exibição do documentário “Todo roqueiro é gente fina: história da banda A Chave” (2014), com direção de Yuri Vasselai
– Local: Auditório do Museu Campos Gerais
– Público: Livre
– Após o documentário: Bate-papo com Orlando Azevedo sobre a cena cultural e musical paranaense e brasileira dos anos 1960-1970
– Mediador: Professor Rafael Schoenherr (Departamento de Jornalismo da UEPG)

Quarta-feira, 04 de setembro

13h00 – 17h00: Workshop “Fotografia em transe” (2º dia)
– Local: Auditório do Museu Campos Gerais
– Público: Mesmo formato e regras do dia anterior.

19h00 – 21:00: Abertura da exposição “Marinhas. Arqueologia da morte”
– Local: Sala 16, Museu Campos Gerais
– Curadoria: Orlando Azevedo e assistente de curadoria Miguel Antonio Gonçalves
– Mediação inicial: Feita por Orlando Azevedo.

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