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UEPG emite nota sobre servidor agredido na manifestação da praça da Catedral

Foto ilustrativa / Arquivo DC

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira (23) sobre o caso do seu servidor que alega ter sido agredido por manifestantes da praça da Catedral. O caso ocorreu no início desta semana e teria envolvido, segundo a instituição, agressão verbal e também física.

“A Universidade Estadual de Ponta Grossa, por meio da sua Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais, se solidariza com o servidor da Proex que se recupera física e psicologicamente da agressão sofrida no início desta semana, na Praça Marechal Floriano Peixoto. A Universidade oferece todo o apoio ao servidor desde o dia da agressão e vem a público se colocar contra todo e qualquer ato ou manifestação política que resulte em violência”, diz a nota.

O caso do servidor da UEPG que alega ter sido agredido já havia sido comentado pelos sindicatos dos docentes da UEPG (SINDUEPG) e dos servidores técnicos e professores (SINTESPO).

“O Sindicato dos Técnicos e Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINTESPO) vem a público manifestar seu repúdio contra os atos de violência praticados por defensores do presidente Jair Bolsonaro que estão acampados na Praça Marechal Floriano Peixoto contra servidores da universidade que trabalham nas imediações”, disse o texto, compartilhado pelo SINDUEPG.

“O episódio ocorrido nesta segunda-feira, 19, contra um servidor da UEPG, não é o primeiro. Temos informações de outro caso em que uma servidora foi agredida verbalmente no momento em que chegava no seu local de trabalho ao passar pela manifestação”, complementa o texto, que também pede resposta das autoridades.

Confira o post completo:

O que dizem os manifestantes:

Não há líderes no acampamento, mas Keyla Ávila é apontada como uma das participantes do movimento. Contatada pela reportagem do DCmais, ela forneceu uma versão diferentes dos fatos:

“Infelizmente, e novamente inversões dos fatos, a situação com quem aconteceu e temos as filmagens comprovando. No momento que aconteceu [eu] não estava presente, mas há diversas testemunhas também. O menino da escola ao lado, pela segunda vez, foi pichar os monumentos próximo ao horário do almoço. Apenas seguraram ele, ninguém agrediu, chamaram o Conselho Tutelar, que não foi e sim a GM. A proprietária de um comércio na frente começou a chutar quem o segurava e o professor partiu para cima dos manifestantes. O menor foi entregue à professora, que o recolheu para dentro da escola. O professor deveria ter tido a atitude de exemplo, inclusive. Lamentável que invertem valores da nossa sociedade. Onde mais uma vez um menor com atitudes reprováveis no convívio em sociedade. O que será desta juventude futuramente?”

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