A turismóloga Gisele Ribeiro Batista, 41 anos, e a filha dela, Helena, de 7, entraram para a estatística da dengue em Ponta Grossa. Ambas foram contaminadas no início do mês e, agora, já recuperadas, retornaram ao trabalho e à escola, nesta semana. Foram dias de muita dor e apreensão, especialmente para Gisele, que apresentou sintomas mais graves.
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Gisele conta que o primeiro sintoma foi a febre alta, de 40°C, no dia 1º de março. “Estava na rua, tive tremores e calafrios. Depois, passei muito mal à noite e a febre não cessava. No domingo (3), fui até a UPA, passei a tarde lá para consultar, com muita dor de cabeça e a famosa dor no fundo dos olhos”, lembra.
Hidratação
Ela conta que foi medicada somente com remédio para dor e febre e soro para hidratar”, explica. Os médicos lhe disseram que era o que poderia ser feito e deveria se hidratar bastante.
Quatro dias depois, a turismóloga precisou voltar à UPA pois estava com seus pés e mãos inchados, com manchas vermelhas e coceiras. Além disso, Gisele destaca que sentiu dores no corpo e que, ainda hoje, sente um cansaço. “Eu tive náusea, mas não vômito nem diarreia, que são os sintomas mais graves. A gente tem medo porque falam tanto que as pessoas podem morrer”, disse, acrescentando que não precisou ser internada.
Gisele ficou afastada do trabalho apenas por dois, quando saiu o resultado do exame feito na UPA, resultando positivo para dengue, na quinta-feira (7).
Filha
“A Helena começou com febre, sintomas de resfriado como coriza e tosse. Fizemos o teste dela na sexta-feira (8) e deu positivo para dengue”, relata a mãe. Segundo ela, a médica que atendeu sua filha orientou-a a observar a febre e, na segunda-feira (11), Helena foi liberada para voltar à escola.