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Três dos 7 presos pelo Gaeco estão em Pinhais e Curitiba

(Foto: José Aldinan)

O vereador Walter José de Souza, Valtão, (PRTB) e os empresários Antonio Carlos Domingues de Sá, Alberto Abujamra Neto e Celso Ricardo Madrid Finck estão presos desde o dia 15 de dezembro, quando o Gaeco deflagrou a Operação Saturno em Ponta Grossa e Curitiba.

A Operação investiga possíveis crimes relacionados ao Estar Digital, tanto nos contratos com a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) na CPI criada para investigar o caso. Segundo o Ministério Público do Paraná, há suspeitas de crimes de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência, supostamente praticados por empresários, servidores públicos e vereadores de Ponta Grossa.

Dos empresários que permanecem presos, o dentista Antônio Carlos Domingues de Sá e Alberto Abujamra Neto são sócios da empresa Cidatec – responsável pelo desenvolvimento e a operação do sistema Estar Digital. Já o empresário Celso Ricardo Madrid Finck teria ligações comerciais com grupo.

A reportagem do jornal Diário dos Campos e dcmais procurou a defesa do vereador Valtão para falar sobre a investigação, mas recebeu retorno. As defesas dos empresários presos não foram localizadas.

Por meio de nota da assessoria de imprensa, o Ministério Público respondeu que “novas informações devem ser divulgadas apenas após análise do inquérito”. A investigação corre em segredo de justiça, onde apenas os advogados dos investigados e pessoas autorizadas possuem acesso à documentação.

Vereador, ex-presidente da AMTT e empresário já estão soltos

O vereador Ricardo Zampieri (Republicanos) e o ex-presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari, deixaram a prisão na noite de quarta-feira (23). As prisões temporárias dos dois venceriam na quinta-feira (24), mas foram relaxadas pela Justiça. Além deles, o empresário João Barbiero também deixou o Complexo Médico Penal no dia 22 de dezembro, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acatou o pedido de prisão domiciliar.

De acordo com a defesa de Barbiero, o empresário permanece em casa e é monitorado por tornozeleira eletrônica. Barbiero só pode ter contato com os familiares, um médico e o advogado. Umas das determinações da Justiça é que ele não tenha acesso a celulares e à internet.

A defesa do vereador Zampieri disse logo após a prisão que o político nega veementemente qualquer tipo de irregularidade, desvio de conduta ou suposta fraude. Os advogados ressaltaram que vão aguardar o andamento do processo para se manifestarem novamente.

Já a defesa do ex-presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari, disse por telefone que iria se manifestar, mas até o fechamento da reportagem não enviou nenhuma nota sobre o caso.

por Melissa Eichelbaun

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