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“Tortura é mais grave que furto”, diz delegado do caso Juliano

O delegado Fernando Maurício Jasinski, chefe do setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial (13ª SDP) em Ponta Grossa, no Paraná, se manifestou novamente a respeito do caso Juliano, que foi tema de reportagem do Diário dos Campos neste início de semana. Juliano Rafael Mikiewski teria sido espancado e, até a tarde desta terça-feira (23), cinco dias após seu desaparecimento, seu destino ainda é uma incógnita para amigos e familiares.

De acordo com o delegado, as informações colhidas até o momento sugerem que o rapaz foi apontado por populares como suspeito de furtos ocorridos na cidade. Uma ou mais pessoas teriam perseguido Juliano. Imagens da violência praticada, que segundo Jasinski pode ser caracterizada como tortura, circularam nas redes sociais e chegaram até familiares do rapaz, que agora temem pelo pior. Para a Jasinski, embora as fotos mostrem apenas um agressor, já existe a convicção de que a violência partiu de mais pessoas.

“Segundo a família, ele seria usuário de drogas e poderia ter praticado alguns furtos na região. A Polícia Civil já iniciou as investigações (…) e está identificando eventuais testemunhas e agressores, e apurando o que de fato aconteceu em relação a Juliano. Lembrando que nunca se deve fazer justiça com as próprias mãos. O autor pode ter praticado um furto simples, e a população pode ter praticado situação de tortura, que é muito mais grave do que o furto, ou até mesmo o crime de homicídio”, comentou.

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