Menu
em

Testemunha do caso Marlene apresenta provas que não encontrou a empresária

Reprodução

Por Luana Souza – dcmais

A Polícia Civil ouviu mais uma testemunha do caso da empresária Marlene Acácio Ferreira, 47 anos, dona de um ateliê de bordados que está desaparecida desde o dia 17 de dezembro, em Ponta Grossa.

Quem prestou depoimento foi um ex-convivente de Marlene, que foi apontado como a pessoa que a empresária encontraria próximo de um mercado no bairro Palmeirinha no dia do seu desaparecimento. A testemunha, no entanto, apresentou provas que ela estava em outro local naquele dia.

Imagens das câmeras de segurança da região central de Ponta Grossa revelaram que Marlene pegou carona com a sua ex-diarista e o marido, que também estava no veículo.

A ex-funcionária prestou depoimento à polícia e contou que Marlene pediu carona até a região da Palmeirinha para encontrar uma pessoa que, primeiramente, ela disse que não conhecia e depois disse quem seria.

“A pessoa citada, um ex-convivente, negou o encontro e apresentou provas de que não a encontrou naquela data”, disse o delegado Fernando Jasinski, responsável pelas investigações. A polícia ouvirá, ainda nesta semana, o marido da ex-diarista que ainda não prestou depoimento pois estava com suspeita de covid-19.

O caso

Marlene Acácio Ferreira foi vista pela última vez na tarde do dia 17 de dezembro de 2020 quando saiu de casa para comprar fios de bordados para o seu ateliê. Seu carro foi encontrado próximo à loja onde iria comprar materiais de trabalho e o GPS do seu celular foi desativado três minutos depois de ter sido filmada entrando em um veículo prata. No carro estava sua ex-diarista, que já prestou depoimento, e o seu marido.

Polícia procura por caminhoneiro que esteve com transexual Karla

A Polícia Civil procura pelo caminhoneiro que esteve com a transexual Karla Raphaella Pereira dos Santos, de 38 anos, desaparecida desde o dia 3 de dezembro de 2020. A transexual foi vista pela última vez em programa com dois caminhoneiros na casa de um deles.

Os suspeitos foram citados em uma carta escrita pelo pai de Karla, Zenilton Harbet de Jesus, com informações detalhadas sobre os possíveis motivos que levaram ao desaparecimento da filha. Segundo ele, a filha está morta.

O delegado Fernando Jasinski, que também cuida do caso, disse que um dos suspeitos foi ouvido e confirmou que teria feito programa com Karla. “Nós estávamos atrás de dois indivíduos. Um deles foi encontrado após ser preso em flagrante em Carambeí por estelionato. Ele foi interrogado por videoconferência e relatou que após o programa a Karla teria deixado o local. O segundo indivíduo ainda não foi localizado”.

Jasinski acrescentou que as equipes buscam pelos familiares de Karla, que ainda não prestaram depoimento. “Tentaremos contato nesta semana novamente. Apenas as amigas dela vieram à delegacia. Um dos relatos deu conta de que na madrugada do desaparecimento teria ocorrido uma discussão por conta do acerto do programa”, disse o delegado.

Karla foi vista pela última vez em uma residência com uma colega, Fabíola, também transexual, e dois homens, que são os principais suspeitos. Naquele dia, o irmão Victor recebeu uma mensagem de Karla, por volta das 6h30 da manhã, pedindo que, caso ela não retornasse dentro de no máximo uma hora, era para procurá-la em um endereço no bairro Contorno. Vitor e um irmão foram ao local no final da manhã e não havia ninguém na casa.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile