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Terminal de PG foi construído com fósseis de 300 milhões de anos

As rochas que estão no Terminal Central são formadas por sedimentos de diversas lâminas (foto: José Aldinan)

Quem passa pelo terminal de Ponta Grossa não deve imaginar que está pisando em icnofósseis que foram produzidos por animais que deixaram suas pegadas em rochas há 300 milhões de anos. É isso mesmo.

A informação foi divulgada por três pesquisadores da área de Geologia e Geografia e que agora consta em placas no terminal para que a população saiba mais sobre o assunto.

De acordo com os pesquisadores, essas pegadas e escavações foram feitas quando os animais andavam ao redor de lagos e deixavam a impressão das suas patas. Essas rochas que estão no Terminal Central são formadas por sedimentos de diversas lâminas.

Transferência de locais

Mas e como essas rochas vieram parar em Ponta Grossa e no terminal? Durante dezenas de anos essas rochas foram retiradas das pedreiras de Itu, em São Paulo, e Trombudo Central, em Santa Catarina, e utilizadas como calçamento em diversas cidades do país, segundo os pesquisadores.

Agora os usuários do transporte coletivo podem andar pelo local e entender mais sobre a história da nossa cidade e ainda conhecer mais sobre geologia.

Pesquisadores

Ao todo, três pesquisadores produziram o material para informar a população sobre o assunto: Daniel Sedorko, João Dobler Lima e Gabriel Baréa de Barros.

O que são icnofósseis?

O icnofóssil é qualquer vestígio de atividades de animais e vegetais nos sedimentos e rochas.


As placas estão nos pontos de ônibus do Terminal Central (foto: José Aldinan)

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