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Suspeito de matar professor Onírio Silvestre é preso em Ponta Grossa

Professor Onírio Carlos Silvestre tinha 59 anos. Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil do Paraná prendeu na tarde desta quarta-feira (22) em Ponta Grossa um homem de 29 anos suspeito de matar o professor Onírio Carlos Silvestre, de 59 anos. O crime aconteceu no Centro de Curitiba. A vítima foi encontrada dentro de seu apartamento amordaçado e com uma faca cravada no lado esquerdo do peito. O suspeito, Luís Felipe Messias Costa, seria companheiro da vítima há três anos e teria fugido para Ponta Grossa após cometer o crime.

Coincidentemente, a família de Onírio Silvestre também reside na cidade dos Campos Gerais. O corpo do professor de português do Colégio Estadual Professor Cleto, de Curitiba, foi sepultado no Cemitério Parque Jardim Paraíso, em Ponta Grossa.

O educador foi encontrado sem vida no último dia 19 (domingo) no interior do apartamento em que residia na capital do estado. O corpo só foi localizado por vizinhos devido ao mau cheiro que exalava. De acordo com as investigações, Onírio Silvestre estava morto desde a noite do dia 15. Ele teve um pano colocado na boca e uma faca cravada no peito.

O suspeito

O suspeito de matar o professor Onírio Silvestre foi preso em Ponta Grossa na tarde desta quarta-feira (22). Após ser declarado como procurado pelas autoridades, Luís Felipe Messias Costa optou por se apresentar na 13ª Subdivisão Policial.

De acordo com as investigações, após matar a vítima, ele tinha furtado cartões de crédito, celular e o carro do professor: um Ônix de cor vermelha. Conforme a Polícia Civil, ele seria companheiro de Onírio Silvestre.

Após matar o professor na noite do dia 15 a facadas, Luís Felipe fugiu para Ponta Grossa, cidade em que tem residência. O Ônix foi flagrado por câmeras de segurança transitando em frente à Igreja dos Polacos, no Centro, na noite de quinta-feira (16). (Veja abaixo)

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Ônix furtado pelo suspeito passa pelo Centro de Ponta Grossa. Imagem: Polícia Civil

Conclusão

A investigação conduzida pela delegada Tathiana Guzella, de Curitiba, chegou até o suspeito após analisar as câmeras de segurança do edifício em que o professor Onírio Silvestre residia.

Na noite do dia 15 de dezembro (quarta-feira), às 21h23, Luís Felipe e o professor são vistos entrando no prédio que fica na Rua Cruz Machado, no Centro de Curitiba.

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Imagens cedidas: Polícia Civil
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Imagens cedidas: Polícia Civil

Nove minutos depois, às 21h31, Luís Felipe desce sozinho o elevador e passa pelo mesmo hall em que havia entrado acompanhado do professor. Ele deixa o prédio.

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Imagens cedidas: Polícia Civil
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Imagens cedidas: Polícia Civil

Uma semana após cometer o crime, Luís Felipe se apresentou na delegacia em Ponta Grossa. Ele vai ser transferido para Curitiba, onde ficará preso e será ouvido pelas autoridades policiais. Ele pode elucidar a motivação do assassinato.

Conforme informações iniciais apuradas pela Polícia Civil em Curitiba, Luís Felipe estaria frequentemente em busca de dinheiro para adquirir drogas e já teria levado anteriormente pertences do apartamento de Onírio Silvestre.

Além de lecionar na Rede Estadual de Ensino, o professor Silvestre foi um dos primeiros integrantes do Grupo Dignidade. Ele estava na comunidade desde 1992. O Grupo Dignidade é uma organização de promoção e defesa dos direitos humanos das pessoas LGBTI+.

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