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Sumiço de cães intriga comunidade da UEPG

Bella e Gisele desapareceram em curto intervalo de tempo, e buscas têm se mostrado infrutíferas

Bella é agitada e tem medo de chuva / Foto: Divulgação

Frequentadores do campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Bairro Uvaranas, estão em busca de duas cachorras que desapareceram, sem deixar rastros, entre o final do mês passado e o início deste mês. O sumiço dos animais, que fazem parte dos cães comunitários atendidos no interior do campus, intriga acadêmicos e servidores da instituição, e preocupa defensores dos animais.

É o caso da agente universitária Lúcia Garrido, que relata terem sido divulgados cartazes desde o primeiro desaparecimento, mas não foi possível localizar Gisele e Bella.

Desaparecimento de Bella

Bella foi abandonada prenha, no final de 2021, o que motivou os cuidados da comunidade que a acolheu. Várias pessoas que frequentam o campus colaboraram, e ela se tornou bonita, alegre e cheia de energia. Costumava brincar com alunos que moram em imóveis do entorno do campus. Em agosto, de sábado (27) para domingo (28), Bella não foi mais vista.

Desaparecimento de Gisele

Enquanto as buscas por Bella ainda aconteciam, outra cachorra, a Gisele, também sumiu. Gisele é idosa, arisca e anda bem devagar. “No dia que sentimos falta dela, na noite anterior tinha chovido bastante com trovoadas. Acreditamos que ela ficou assustada. Já fizemos busca em muitos trechos em torno da região do campus da UEPG”, conta Lúcia, que recorda ter visto Gisele ainda no início de setembro. A cachorra vinha usando medicamento para dor e suplemento para as articulações.

Gisele é idosa, caminha devagar e evitava ir para longe / Foto: Divulgação

Pistas

Embora os desaparecimentos pareçam não ter relação, o curto intervalo de tempo entre o sumiço de uma e de outra chamam a atenção, especialmente pelo perfil diferente dos dois animais. Gisele quase não saía para longe, e Bella evitava a chuva. “Seguimos várias informações e todas sem resultado concreto. Uma sugestão, caso vejam algum cachorro que possa ser elas, é que as pessoas tirem fotos. Já procuramos do Centro até o Rio São Jorge e acaba sendo frustrante por ser outros cachorros, todos em situação de abandono, muito triste”, diz Lúcia.

Quem tiver pistas do paradeiro de alguns dois animais pode entrar em contato pelo telefone (42) 98814-4812

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