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Sintropas-PG promete greve no transporte público segunda-feira

(Foto: Arquivo DC)

A Prefeitura de Ponta Grossa anunciou, no final da tarde desta quinta-feira (1º), que o retorno do serviço de transporte público estará autorizado a partir de segunda-feira (5). A informação foi compartilhada na página oficial do Facebook da prefeitura e confirmada pela assessoria de imprensa, e deve ser publicada em decreto nas próximas horas.

“Em função da redução no número de novos casos de covid-19, como resultado das ações de restrição de circulação e aglomeração de pessoas, nos últimos dias, e para possibilitar a retomada das atividades e da circulação regulares, especialmente em função das necessidades de locomoção para o recebimento das vacinas, o Comitê de Emergência do município decidiu que a partir de segunda-feira, dia 5, o sistema de transporte coletivo terá suas atividades permitidas”, informa a nota.

Eventuais futuras restrições ou medidas de contenção poderão ser tomadas, caso as condições epidemiológicas assim o exijam, informa a nota da prefeitura.

A autorização, no entanto, não significa a volta do serviço para atendimento da população. Diante do atraso nos pagamentos de salários dos colaboradores da Viação Campos Gerais (VCG), o Sintropas, que representa a categoria, informou que a greve deve ser deflagrada também na segunda-feira. De acordo com a assessoria do sindicato, a paralisação será total. “Sem salário, sem transporte”, frisou o presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira, em mensagem aos colaboradores. Na tarde de quinta-feira, uma parte deles realizou manifestação no Centro da cidade.

Greve 100%

Se fosse uma greve como outras que já ocorreram no serviço em anos anteriores, uma ação judicial iniciada pela VCG poderia garantir a operação de pelo menos um percentual do serviço. No entanto, dessa vez já existe um pedido de liminar pelo sindicato, que exige o pagamento dos salários atrasados como condição para o retorno das atividades.

VCG

Em nota enviada pela assessoria de imprensa da VCG, também na tarde de quinta-feira, a empresa voltou a informar que não dispõe de recursos para o pagamento dos funcionários, a menos que a prefeitura disponibilize algum tipo de subsídio. Não há, até o momento, nenhum indicativo nesse sentido. O serviço está paralisado desde o último dia 18 de março, por força de decreto municipal para evitar novos contágios pela covid-19. Mas a empresa aponta desequilíbrio financeiro desde o primeiro semestre de 2020.

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