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Sintropas ajuíza dissídio coletivo no TRT

Arquivo DC / Fábio Matavelli

O Sindicato dos Motoristas, Cobradores e Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sintropas) de Ponta Grossa ajuizou no final da tarde de quarta-feira (07) o pedido de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O Sindicato pede que o TRT encaminhe uma decisão ou uma audiência de conciliação para o pagamento dos salários atrasados dos 1.100 trabalhadores da Viação Campos Gerais (VCG).

A decisão foi tomada após uma audiência de conciliação entre o Sindicato e a VCG terminar sem acordo na última terça-feira (6), de acordo com o presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira. A expectativa é que o TRT se manifeste nos próximos dias sobre o assunto.

A greve dos funcionários do transporte coletivo iniciou na segunda-feira (5), após o governo municipal autorizar a retomada dos serviços. Porém, os funcionários da VCG estão sem receber parte dos salários de fevereiro e março. A empresa alega que não tem dinheiro para realizar os pagamentos por conta dos prejuízos que a pandemia trouxe para o setor do transporte, com redução de passageiros e, consequentemente, menor arrecadação.

Ação da VCG

A Viação Campos Gerais (VCG) protocolou nesta semana, na Justiça do Trabalho, uma ação com pedido de liminar para que o sistema de transporte coletivo volte a operar com 70% da frota. A informação foi repassada pelo Sintropas. A concessionária informou que tenta uma conciliação.

Prefeitura não ajuíza

Na quarta-feira (7), o presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte de Ponta Grossa (AMTT), Celso Cieslak, afirmou na sessão da Câmara de Vereadores que a Prefeitura de Ponta Grossa entraria com uma ação na Justiça contra a VCG, para garantir que pelo menos 30% dos ônibus circulassem no município.

A reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais questionou a prefeitura se a ação já havia sido protocolada. Em resposta, a assessoria de imprensa respondeu que “ainda não há ação protocolada na Justiça por parte da Prefeitura. A Procuradoria Geral do Município ainda estuda qual ferramenta jurídica pode ser usada neste caso”, diz a nota.

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