Está agendado para a próxima segunda-feira (15) o início de greve de docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A paralisação foi aprovada, de forma unânime, em assembleia dos professores, realizada pelo Sindicato dos Professores da UEPG (Sinduepg). Mas, ao que tudo indica, sindicatos divergem sobre decisão de greve na UEPG.
Decisão de greve na UEPG
Segundo o sindicato, a decisão é a mesma em outras três das sete universidades estaduais, e tem como foco principal a reposição da defasagem salarial, acumulada em 42%.
Porém, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Estaduais de Ensino Superior de Ponta Grossa (Sintespo), em nota enviada à imprensa nessa quinta-feira (11), se mostra contrário à greve nesse momento.
Sintespo acredita que negociações ainda não terminaram
A entidade, que também representa agentes universitários e docentes da UEPG, reforçou que “não deflagrou indicativo de greve e nem paralisação para o dia 15/05/2023”. Em síntese, o Sintespo reconhece a defasagem de 42% e considera a reivindicação legítima, mas acredita que ainda não foram esgotados todos os canais de negociação com o Governo do Estado.
“A luta pela reposição das perdas salariais é uma luta de todas as categorias de servidores públicos e essas negociações estão sendo realizadas em conjunto com os demais sindicatos reunidos em torno do FES (Fórum de Entidades Sindicais do Paraná). Ao decretar greve unilateralmente ficamos (professores universitários) isolados na reivindicação”, diz a nota.
Motivação
Secretário do Sinduepg, o professor Névio de Campos afirma que o governo anunciou um valor de 5,79% frente às perdas acumuladas de 42%, e se nega a receber as representações sindicais dos docentes das universidades. “O motivo imediato dessa greve diz respeito à grande perda salarial que os professores e demais servidores estaduais do poder executivo. Ou seja, ninguém deflagra uma greve sem motivação”, complementa.
Confira o texto completo do Sinduepg sobre a greve;
Confira também o texto completo do Sintespo sobre a greve.