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Sessão da Câmara de PG é marcada por ‘debandada’ de vereadores

(Foto: Kauter Prado/CMPG)

A sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa nesta quarta-feira (2), não teve por projetos muito polêmicos ou discussões tensas entre os parlamentares. O que marcou a sessão foi a ‘debandada’ de vereadores: sete dos 23 vereadores deixaram o plenário ao longo da sessão, que durou três horas e nem chegou a ter pequeno expediente, porque não houve inscrição dos vereadores presentes.

Saíram mais cedo da sessão os vereadores Rudolf Polaco (PSL), Dr. Zeca (PSL), Paulo Balansin (PSD), George Luiz de Oliveira (Pros), Pietro Arnaud (PSB), Geraldo Stocco (PSB) e Valtão (PRTB).

Pietro pediu autorização para se ausentar por conta de reunião que teria coma deputada estadual Mabel Canto (PSC) e o deputado federal Aliel Machado (PSB). George, que chegou a pedir a supressão do pequeno expediente para acompanhar a partida entre Operário Ferroviário e Avaí, pela Série B do Campeonato Brasileiro – pedido que foi negado pelo presidente da Câmara, Daniel Milla (PSD), pediu então autorização para se retirar da sessão. Alguns vereadores, no entanto, não especificaram qual seria o motivo de saírem mais cedo da sessão.

Análise dos projetos

Durante a discussão dos projetos, além de apontar a saída dos vereadores e a dificuldade em obter quórum para a aprovação das propostas, o presidente do Legislativo, Daniel Milla destacou outra dificuldade que está encontrando ultimamente para montar a ordem do dia das sessões: falta de projetos com pareceres para a integrarem a ordem do dia.

Durante debate de projeto de Lei 210/2019, de autoria do Poder Executivo – e que altera lei que dispõe sobre o Plano Particular de Pavimentação de Ponta Grossa, ao responder o vereador Eduardo Kalinoski (PSDB) de que o projeto pudesse ser eleitoreiro, Milla explicou que a proposta foi protocolada em junho de 2019, mas que só pôde ir a plenário agora porque só agora as comissões liberaram o projeto.

“O problema é interno, das comissões da Câmara: um problema que cobro há muito tempo – que os projetos saiam das gavetas e possam ser votados. Temos dificuldade em montar ordem do dia porque só temos nome de ruas, porque não temos pareceres para colocar em votação [os projetos]”, criticou.

Na sessão de segunda-feira (31), por exemplo, de seis projetos de lei que foram debatidos quatro se referiam a títulos de cidadão honorário, benemérito ou nome de rua.

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