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Semana Pedagógica prepara retorno para ensino híbrido

Foto: José Aldinan

A Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciou a Semana Pedagógica com cerca de 4 mil profissionais, sendo 2,5 mil professores e 1,5 mil motoristas, serventes, escriturários, coordenadores pedagógicos e diretores. Os servidores estão reunidos, desde a última segunda-feira (8), nas 152 escolas e Centros Municipais de Educação (Cmeis) do município para definir as principais estratégias de retorno às aulas a partir do dia 18 de fevereiro.

Todos os direcionamentos e temas estão sendo repassados pela secretária municipal de Educação, Simone do Rocio Pereira Neves, por meio de videoconferência. Conforme apontou a Educação, alguns temas são direcionados para todos, enquanto que outros são específicos e transmitidos diretamente para os profissionais de cada seguimento.

“Por se tratar de um retorno diferente, de maneira híbrida, este é um tema de alta relevância. Também está sendo dado destaque para os aspectos socioemocionais de funcionários, pais e alunos da rede municipal. O objetivo da SME é realizar uma acolhida de toda a comunidade escolar, em meio às dificuldades apresentadas pela pandemia”, disse a secretária.

Outro tema bastante relevante, segundo a SME, são os cuidados para cumprimento do protocolo de biossegurança, que foi apresentado para as escolas e que fará parte do dia a dia da Educação. Todas as salas também estão sendo preparadas para receber os alunos.

Consultas aos pais

Além da Semana Pedagógica, as escolas e Cmeis estão em processo de finalização das consultas aos pais de alunos sobre o retorno das aulas de maneira híbrida, ou seja, 50% dos alunos em sala de aula e a outra metade assistindo as aulas de forma remota na TV Educativa.

As escolas estão abertas para o esclarecimento de dúvidas e, caso os pais optem pelo retorno presencial, devem assinar um termo de responsabilidade em relação ao cumprimento do ano letivo conforme a opção realizada. Segundo a SME, a estatística da aceitação por parte dos pais deverá ser divulgada nos próximos dias.

O retorno híbrido tem dividido opiniões entre os pais de alunos. A reportagem do DC conversou com duas mães de alunos da Escola Municipal Professor Aldo Bonde, no bairro Lagoa Dourada, onde estão matriculadas 819 crianças.

“Sou a favor da minha filha ir para a escola. Ela tem apenas três anos e essa será a primeira vez dela na escola. Coloquei a Laura no Cmei pra eu poder voltar a trabalhar e já estou combinando com a babá para cuidar dela na semana em que ela precisar assistir as aulas de casa. Não quero que ela fique atrasada em relação às outras crianças e tenho notado que ela tem ficado muito estressada em casa, já que não estamos saindo. Fará bem para ela”, disse Rosângela Brito de Oliveira, mãe da Laura Brito Lenkiu.

“As minhas filhas vão continuar estudando em casa. Eu tenho bronquite asmática e soube há pouco que os meus pais podem estar com covid-19. Sabemos que não é fácil assistir às aulas de casa, mas será melhor assim. Eu acho arriscado mandar as crianças para a escola”, contou Suellen Aparecida Camargo, mãe da Júlia, de 9 anos, e Sophya, 5 anos.

Aulas remotas

As aulas remotas estão sendo gravadas na TV Educativa visando a retomada no dia 18 de fevereiro e os primeiros dias serão de revisão de conteúdos. “Desta forma, o conteúdo corresponde ao de cada série. Nas aulas presenciais, isso também deve ocorrer, para que os professores possam ter com maior clareza a situação de cada aluno. Para aqueles que ficarem apenas no ensino remoto, isso será feito por meio das atividades enviadas aos alunos”, finalizou a secretária Simone.

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