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Seis orientações dos bombeiros para reduzir o risco de afogamentos

O Simepar chegou a prever chuvas para o último final de semana na região dos Campos Gerais, mas quem veio com força total foi o calor. Com a temperatura verificada no início desta semana, a pouco menos de um mês do início do verão, aumenta o número de pessoas que aproveita horas de lazer para ir aos balneários, piscinas e lagoas. Com isso, também cresce o risco de afogamentos.

 

Confira seis dicas que podem salvar vidas

1 – Se não souber nadar, evite entrar na água. Se entrar, verifique cuidadosamente a profundidade do local. Água acima do umbigo é sinal de perigo.

2 – Não pratique mergulho em locais que não são totalmente conhecidos. Isso é causa frequente de perda de consciência, politraumatismo, paraplegia ou tetraplegia.

3 – Não combine bebida alcoólica com banho em rios e lagos. O melhor nadador se torna o menos hábil sob efeito de álcool.

4 – Durante pescarias, cuidado com barrancos ou margens instáveis e escorregadias. Se estiver em barco, não deixe de usar colete salva-vidas

5 – No caso das crianças, é sempre necessária a supervisão de adultos, e sempre na áreas mais rasas.

6 – Não entrar na água pra salvar outra pessoa, mas tentar lançar um objeto flutuante ou alcançar um objeto longo.

 

Caso fatal

Ao longo dos últimos quatro anos, o 2º Grupamento dos Bombeiros registrou, somente em Ponta Grossa, 26 ocorrências que exigiram equipes de busca ou salvamento em meio líquido. Esse tipo de caso é bastante abrangente, e ocorre em diferentes períodos do ano com pessoas de todas as idades. O que preocupa mais as autoridades é a presença de jovens, muitas vezes com pouca habilidade em natação, próximo a rios e lagos em dias de calor intenso, o que é mais comum entre novembro e fevereiro, período que coincide com férias escolares.

Na tarde de segunda-feira (27), um adolescente de 16 anos morreu afogado em uma lagoa formada pelas águas do rio Tibagi, dentro de uma chácara na região do bairro Contorno. Como aquele local, vários outros existem na cidade, muitos deles são verdadeiras armadilhas para banhistas que desconhecem detalhes do terreno.

 

Prevenção

O capitão André Lopes, do 2º GB, explica que os incidentes são comuns em qualquer faixa etária. No caso de crianças pequenas, pode ocorrer até com criança que se engatinha e se depara com um balde. No verão, a população vai buscar piscinas e a criança, em poucos minutos em meio líquido, pode ter sequelas gravíssimas.

“Quanto aos jovens que vão às cavas, muito comuns em Ponta Grossa, os pais devem orientar esses adolescentes. É preciso supervisão de adulto que saiba nadar e conheça riscos como profundidade e bancos de areia. Mergulhar de cabeça sem conhecer profundiade é um grande problema”, comenta o capitão. Os maiores de idade devem cuidar com a ingestão de bebida alcoólica e especialmente os pescadores, que podem sofrer com a surpresa de um barco que vira, e sem colete salva-vidas. “Temos que refletir sobre a cultura de prevenção”, diz Lopes

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