O empate de 1 a 1 com o líder Cuiabá gerou intenso burburinho sobre o Operário Ferroviário variar de produção entre os dois tempos da partida. Na terça, em Ponta Grossa, o Fantasma correu forte no primeiro tempo, mas deixou o ritmo cair na etapa complementar. Questionado se o time havia apresentado problemas físicos, o técnico Gerson Gusmão tratou de refutar a ideia.
“Se fosse preparação física, a gente não tinha sobrado no segundo tempo contra a Ponte Preta”, arrematou. Segundo o comandante alvinegro, a variação contra o Cuiabá era esperada e fazia parte da estratégia programada para a primeira etapa da partida.
“A gente opta por pressionar mais em alguns momentos e tirar espaço do adversário na saída de bola. Ficamos chateados contra o Cuiabá em não ter transformado isso num placar mais elástico, o que seria fundamental para obtermos a vitória”, acrescentou.
Gersinho relembrou que o jogo foi inverso ao apresentado em Belo Horizonte contra o América Mineiro. Naquela oportunidade, o Operário passou sufoco na primeira etapa e chegou ao empate nos acréscimos. Outro ponto enfatizado pelo treinador são as atuações ‘de igual para igual’ contra os clubes da parte de cima da classificação. São cinco empates em cinco partidas.
Mas a meta do técnico é conquistar a primeira vitória contra os time da parte superior já na próxima rodada. Na verdade se tornou uma obrigação após o empate no Germano Krüger. “Quando você não vence em casa, precisa buscar esses mesmos pontos fora. É isso o que a gente vai buscar na próxima semana contra um adversário que também está na parte de cima da tabela”.
Na próxima terça (29), às 19h15, o Fantasma vai até Caxias do Sul, onde visita o Juventude pela 12ª rodada. Neste momento da competição, apenas um ponto separa os dois times, mas os gaúchos estão com um jogo a menos.