A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) confirmou, nesta sexta-feira (15), ter constatado a presença de microrganismos na água distribuída em Ponta Grossa. Em nota, a Sanepar detalhou que a identificação ocorreu na quarta-feira (13), e que imediatamente foram tomadas as medidas preventivas e saneadoras.
Microrganismos na água
“Foram iniciados os procedimentos de limpeza das redes afetadas e intensificado os processos na Estação de Tratamento de Água e na rede de distribuição. O microrganismo encontrado esta sendo eliminado”, informou a companhia, por meio de nota enviada ao Diário dos Campos e portal dcmais.
A Sanepar acrescentou que informou às autoridades sanitárias do Município e do Estado e está realizando o atendimento individualizado de cada caso registrado. “Clientes que identificarem qualquer alteração na água fornecida pela Sanepar devem entrar em contato imediatamente pelo 0800 200 0115, e a Companhia enviará uma equipe para o local”.
Corpo estranho
A presença de corpos estranhos na água foi relatada, nas redes sociais, por moradores de diferentes regiões da cidade, incluindo Olarias, Nova Rússia e Uvaranas. Ana Carolina de Lima, 26 anos, mora no Jardim Lagoa Dourada. Segundo ela, o problema vinha sendo percebido há alguns dias, e ela chegou a comprar galões de água por receio de ingerir a água proveniente das torneiras.
“No começo, pensei que era algum problema na caixa d’água. Mas a gente viu que estava em todas as torneiras, e não só nas que tinham ligação com a caixa. Uma das vizinhas, que é da área de biologia, usou um microscópio e disse que as características do micro-organismo são de um crustáceo”, comenta Ana Carolina.
Análise
A Sanepar não detalhou que tipo de micro-organismo está na rede, mas a situação está mobilizando as equipes de técnicos da companhia. Na tarde dessa sexta-feira (15), um deles esteve na casa de Ana Carolina.
Enquanto seu pai, Raul Marcelo de Lima, segurava o guarda-chuva, o técnico operacional da Sanepar deixou escorrer um pouco da água (procedimento de descarga no cavalete) e fez coleta de material para análise posterior. De lá, o profissional seguiu para outras residências da região.