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Saneamento em Ponta Grossa está entre melhores do país, diz ranking

Ranking considera dados oficiais de saneamento em municípios

Foto ilustrativa/AEN

Ponta Grossa é a 11ª melhor cidade do Brasil em saneamento. A classificação é do Ranking do Saneamento 2022, divulgado esta semana pelo Instituto Trata Brasil, que compara indicadores dos 100 maiores municípios brasileiros. Entre as paranaenses, o saneamento em Ponta Grossa é apontado como o quarto melhor*.

Saneamento em Ponta Grossa

O ranking elaborado pelo Trata Brasil utilizou os últimos dados publicados pelo Ministério das Cidades no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base 2020. Em dados atualizados, a cidade conta hoje com 100% de cobertura pelo sistema de abastecimento de água e 91% de atendimento pela rede coletora de esgotos, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado.

A posição significativa de Ponta Grossa no ranking é resultado do grande volume de investimentos feitos pela Sanepar no município nos últimos anos, remodelando toda a infraestrutura dos serviços de água e esgoto da cidade, bem como pela eficiência da Companhia na gestão operacional, o que assegura a qualidade dos serviços prestados em saneamento para Ponta Grossa.

Investimentos

Nos últimos anos, foram mais de R$ 100 milhões aplicados em obras de ampliação e modernização dos sistemas de água e esgoto de Ponta Grossa, e cerca de R$ 30 milhões estão em andamento, incluindo a duplicação da adutora do Rio Pitangui, que vai aumentar a capacidade de produção de água do sistema de abastecimento, e a ampliação do sistema de esgotamento sanitário para atender 800 famílias do Parque do Café e Vila Romana, entre outros.

Atualmente o sistema de abastecimento de água de Ponta Grossa conta com 2 mil quilômetros de redes, duas captações (Pitangui e Alagados) e uma Estação de Tratamento de Água. Já o sistema de esgoto conta com 10 Estações de Tratamento e mais de 1,8 mil km de redes coletoras.

Além de Ponta Grossa, o ranking também destaca as cidades Paranaenses de São José dos Pinhais (3ª), Cascavel (8ª), Maringá (10ª), Curitiba (12ª) e Londrina (18ª). (Com informações da AEN)

Há ressalvas*

Estatísticas

O SNIS, no entanto, contém dois tipos de dados: “informações” e “indicadores”. As
primeiras dizem respeito às estatísticas dos municípios oriundas do preenchimento dos
formulários pelos próprios prestadores de serviço, e a segunda corresponde aos índices
calculados com base nas referidas informações. Não contempla, portanto, visitas domiciliares ou consultas in loco, nem checagem em áreas de ocupação habitacional irregular. Apenas verifica dados disponíveis para consulta.

Fossas sépticas

O documento também destaca que muitos domicílios rurais contam com formas alternativas de escoamento de esgoto como fossas sépticas, que podem ter condições adequadas ou não, mas não são contempladas pelo SNIS.

Arroios

O SNIS também não contempla o estudo sobre a qualidade da água de arroios que cortam os municípios, o que poderia confirmar, ou não, a ausência de despejo irregular de esgoto. Em Ponta Grossa, a poluição e contaminação de arroios é um dos maiores desafios no setor de meio ambiente.

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