O Samu lançou, recentemente, a campanha Seja os olhos do médico do Samu com o objetivo de alertar a população a não ter receio em auxiliar o médico regulador no repasse de informações sobre o estado de saúde das vítimas e pacientes que necessitam de atendimento. Informações claras e precisas poderão ajudar na conduta do médico, na tomada de decisões por parte do serviço e, principalmente, podem ajudar a salvar vidas.
"Queremos conscientizar a população sobre a importância de conversar com o médico durante a triagem. Percebemos que muitos têm medo de chegar próximo à vítima ou de repassar endereços. Mas pedimos para que elas fiquem próximas, de maneira seja segura, e perguntem a este paciente se ele precisa de atendimento, verifiquem se ele está consciente e o se ele sente dores", explica o médico socorrista do Samu, Francisco Soares Giacomo Neto.
De acordo com o médico, dependendo do tipo de resposta, o Samu poderá definir qual tipo de ambulância será deslocada à ocorrência. "A partir das queixas, verificamos se ambulância irá com a sirene ligada para acelerar o trânsito. Caso seja um acidente grave vamos acionar o médico do helicóptero do Samu e o Corpo de Bombeiros e deter. Ou, também, nem todos os atendimentos necessitam de um atendimento rápido, fator que não precisa ligar a sirene para o deslocamento", detalha Francisco.
O que fazer?
O Samu orienta para que algumas perguntas sejam realizadas à vítima/paciente durante uma situação de risco. "Pedimos para perguntar o que o paciente está sentindo, se deseja ir ao hospital e quais são os seus sintomas. Em casos de acidentes, a orientação é verificar se existe algum tipo de lesão aparente, sangramento, olho inchado ou outros tipos de ferimentos para que possamos saber quais ambulâncias iremos mandar ao local. Se errarmos, que seja pelo excesso", orienta.
Outras orientações também são importantes como não mexer no paciente que estiver com capacete para evitar algum tipo de fratura. "Se a pessoa caiu no banheiro também é importante não mexer na vítima para não aumentar o risco de hemorragias", diz o médico.
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Atendimentos
O Samu Ponta Grossa realiza, em média de 140 a 150 atendimentos por dia, incluindo solicitações do Siate, quedas, acidentes como capotamentos, casos psiquiátricos, depressão e casos clínicos como infarto e pneumonia.
Ao todo, o Samu conta com quatro ambulâncias básicas com se deslocam com o motorista e um técnico de enfermagem; um veículo avançado que também serve como uma UTI móvel para casos mais urgentes e um veículo de transporte de menor gravidade para transportar pacientes que não tenham condições de ir até o hospital.
Emergências
O número de contato com o Samu é o 192.