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Saiba diferenças entre varicela e síndrome ‘mão-pé-boca’

Imagem: Divulgação

A Fundação de Saúde de Ponta Grossa fez alerta nesta semana aos pais sobre o registro de casos da Síndrome ‘mão-pé-boca’, principalmente em crianças menores de cinco anos. A doença provocada por um vírus pode causar lesões na boca (aftas), mãos e pés dos pequenos. Muitos pais podem confundir as leões com a varicela (catapora). Entretanto, existem diferenças entre varicela e síndrome ‘mão-pé-boca’.

Conforme canais especializados em pediatria, o vírus causador das duas doenças fazem parte da mesma família: enterovírus. Por isso, diante do surgimento dos primeiros sinais da síndrome, é preciso ir ao médico para obter o diagnóstico correto.

Características

A principal característica da Síndrome ‘mão-pé-boca’ é o aparecimento de lesões na boca, mãos e pés (são pequenas bolhas), enquanto a catapora se manifesta em manchas vermelhas e bolhas por todo o corpo, podendo causar coceira. Além disso, os sintomas da varicela (catapora) são mais semelhantes aos da gripe.

A ‘mão-pé-boca’ é contagiosa e se manifesta primeiramente com sinais de febre. Na sequência surgem as lesões. A criança pode ter dor de cabeça, diarreia, mal-estar, vômito e dor de garganta. Há dificuldade para a alimentação, pois as feridas podem se espalhar por toda a parte de dentro da boca, chegando perto da garganta. Por isso, durante a infecção, é aconselhável oferecer à criança líquidos e alimentos que não sejam sólidos.

Os sintomas duram cerca de uma semana e a transmissão pode ocorrer por até quatro semanas até a recuperação total da criança.

“Muitas crianças pequenas estão adoecendo e a principal forma de contágio é pela saliva, secreção e contato com as fezes. Então é preciso deixar claro que por acometer os bebês, esta doença não tem relação direta com uso ou não das máscaras, mas sim com a falta de higiene adequada, principalmente após as crianças irem ao banheiro”, diz o secretário de Saúde de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco. A melhor forma de evitar o contágio é manter as medidas de higiene, principalmente durante as trocas de fralda. Também é preciso higienização de itens que a criança pode levar até a boca.

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