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Ruas de PG têm 512 presos com tornozeleira eletrônica

Em todo o Paraná são 11,8 mil presos com o equipamento que concede liberdade monitorada

Imagem ilustrativa / Agência Brasil

A superlotação de unidades prisionais, assim como os esforços públicos investidos na ressocialização de detentos, levou o Governo do Paraná a adotar, cerca de 10 anos atrás, o uso de tornozeleiras eletrônicas. O equipamento, utilizado para monitoramento de presos em regime semiaberto, foi gradativamente sendo ampliado, na medida em que a construção de novas unidades não correspondiam ao avanço da criminalidade. Hoje, somente em Ponta Grossa, 512 presos fazem uso do equipamento, podendo circular livremente, porém sob acompanhamento à distância, via GPS.

Tornozeleira eletrônica no Paraná

A informação é da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), e o levantamento foi feito a pedido da reportagem do portal DCmais. Ainda segundo a secretaria, a região administrativa de Ponta Grossa, que abrange também outros municípios do entorno, tem 1.089 presos com uso da tornozeleira, em sistema que agora vem sendo denominado “regime semiaberto harmonizado”.

Em 2012, quando o programa teve início, a autorização foi para mil presos com o monitoramento eletrônico no Paraná inteiro. Agora, em todo o Paraná são 11.879 presos usando tornozeleira eletrônica. É o equivalente a uma cidade do porte de Ventania que, segundo última estimativa do IBGE, tem cerca de 12,2 mil moradores.

O uso dos equipamentos se mostrou uma alternativa necessária, mas também encontrou desafios. Apenados que optaram por voltar a cometer crimes descobriram que, envolvendo a tornozeleira em alumínio, é possível burlar o sistema de identificação via GPS.

Em ato extremo, outros simplesmente retiram a tornozeleira. Isso se tornou tão frequente, que Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen-PR) inclui em sua página na internet uma orientação para esses casos. “Solicitamos ainda que seja facilitada a devolução dos equipamentos por parte de cidadãos, haja vista alguns equipamentos serem encontrados em vias públicas”, informa a página.

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