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Rodoviária de PG volta a ficar sem restaurante

A rodoviária de Ponta Grossa está, mais uma vez, sem um restaurante para atender aos viajantes. Em 2015 a prefeitura autorizou a concessão do espaço, no piso superior do prédio, que foi utilizado pela Associação Apadevi pelo período de dois anos, conforme previa o contrato. O prazo se encerrou em 1º de abril de 2017. Desde então, a rodoviária conta com apenas dois quiosques de lanches, no pavimento térreo.

A ausência do restaurante chama a atenção porque, antes de uso pela Apadevi, a rodoviária ficou por cerca de sete anos com o espaço ocioso, e a oferta do serviço era apontada como necessária. No entanto, conforme a diretora da Apadevi, Cilmara Buss de Oliveira, a demanda foi bem inferior à expectativa. "Talvez pudéssemos ter renovado contrato, mas não tivemos o retorno esperado. Ao invés de 300 refeições ao dia, nunca passamos das 60", recorda.

A Apadevi mantém, agora, apenas a lanchonete, na área próxima ao desembarque, no pavimento térreo. Mas ainda aluga a cozinha, que seria destinada a um restaurante eventualmente interessado em manter o serviço. "Para nós, o uso da cozinha aqui segue sendo um diferencial, porque fritamos os salgados e servimos em seguida. Acreditamos que, devido ao tempo curto de permanência dos viajantes, eles preferem lanches", explica o presidente da Associação, Luiz Carlos Carvalho Gomes.

 

Potencial

O restaurante da Apadevi funcionava de segunda à sábado, das 11h às 14 horas, com uma equipe própria da instituição. No local, eram servidos pratos executivos, por R$ 10 em média. A maior parte da renda obtida com o serviço foi destinada para a construção, ainda em andamento, de uma sede própria. O restaurante tinha capacidade para atender até 60 pessoas simultaneamente mas, segundo a entidade, nunca atingiu lotação.

 

Licitação

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, questionando se há previsão de nova licitação para que o espaço seja ocupado. A AMTT, que administra a rodoviária, informou que ainda estuda a criação de um novo processo licitatório para o local, mas que ainda não tinha nada definido. mas não teve retorno até o fechamento desta edição. Antes do contrato com a Apadevi, três licitações resultaram desertas, sem empresas privadas interessadas em instalar o restaurante no local.

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