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Revisão do Caged aponta que Brasil perdeu empregos em 2020 e reduz dados de PG

Neste mês o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) teve mais uma revisão dos dados desde 2020, apontando uma informação contrária à relatada inicialmente e que foi divulgada durante todos os últimos meses: no ano passado o país demitiu mais do que contratou 191,5 mil trabalhadores. Em janeiro o Governo Federal afirmou que em 2020 foram criadas 142.690 vagas.

Em outubro, quando já tinha sido feita uma primeira revisão destes números de 2020, o saldo de criação de empregos formais no Brasil caiu praticamente pela metade do divulgado anteriormente, e diminuições – ainda que menores – também foram registradas em Ponta Grossa e nas outras maiores cidades do estado.

Com a nova revisão do Caged, Ponta Grossa continua liderando o saldo de empregos do Paraná em 2020, mas 349 vagas a menos do que o divulgado anteriormente: 5.277. Dentre as cinco maiores cidades do estado todas tiveram perdas, sendo a maior da capital: de saldo positivo, Curitiba passou a apontar a extinção de 2.891 empregos.

No Paraná a diferença é de -23.519 da primeira para a última divulgação, que relata que o estado fechou 2020 com 29.151 novos empregos.

Desemprego atinge 12,6% da população brasileira

A taxa de desemprego brasileira atingiu 12,6% no terceiro trimestre deste ano, o que significa queda de 1,6 ponto percentual na comparação com o segundo trimestre de 2021. O número de pessoas em busca de emprego no país recuou 9,3% e, com isso, chegou a 13,5 milhões. Os ocupados tiveram um crescimento de 4%, alcançando 93 milhões de pessoas. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), foram divulgados ontem(30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o crescimento da ocupação no período foi relevante. “No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, observou.

A população fora da força de trabalho é o contingente daqueles que não estão ocupados e nem buscando emprego. Com o crescimento no número de ocupados, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, subiu para 54,1%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 52,1%.

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