Na manhã desta terça-feira (9), o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa, Roberto Ferensovicz se reuniu com a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD). Entre os assuntos discutidos estiveram a data-base do funcionalismo público municipal, o retorno das aulas presenciais na rede municipal e o plano de cargos para os servidores. A reunião contou com outros integrantes da direção do Sindserv, além do procurador geral do Município, Rodrigo Schemim da Matta; do secretário de Fazenda, Cláudio Grokoviski e do secretário de Administração e Recursos Humanos, Maurício Silva.
Ferensovicz explica que, mesmo com a vigência da Lei Complementar 173/2020, que cria uma série de restrições no que diz respeito a aumentos salarias, o entendimento do Sindiserv é que a lei permite o reajuste salarial, no limite da inflação dos últimos 12 meses. “Desta forma o Sindicato entende que nas próximas semanas deve-se compor um grupo de trabalho para aprofundar a discussão, lembrando que o reajuste dos servidores deve ocorrer no mês de maio”. Sobre o assunto, a prefeita Elizabeth Schmidt disse que pedirá um parecer da Procuradoria, e caso o parecer seja favorável, irá acompanhar a questão orçamentária com a Secretaria da Fazenda, voltando a tratar sobre o assunto com a entidade sindical.
Aulas presenciais
Sobre o retorno das aulas presenciais na rede pública municipal, Ferensovicz voltou a defender que a o retorno das aulas presenciais aconteça somente após a vacinação de todos os servidores da Educação. “O pedido é que esse retorno seja adiado até o final de março para que se possa ter uma nova avaliação, pois neste momento passamos pelo pior momento da pandemia, já que o país e o mundo estão preocupados com as novas variantes do coronavírus”, frisa.
Plano de cargos
Durante a reunião, os dirigentes sindicais também questionaram o Governo quanto a implementação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Um dos pontos fundamentais para se iniciar essa discussão é o debate sobre como criar as condições financeiras para que se possibilite a progressão funcional na carreira dos servidores.
Neste sentido, aponta o presidente do Sindserv, a proposta do Sindicato passa obrigatoriamente pela redução do gasto com os cargos comissionados, gastos com horas extras e criação de chefias sem critérios técnicos. “Entendemos que não adianta somente criar uma comissão para estudo de uma proposta de Plano de Cargos. Ao longo do tempo já vimos a criação de dezenas destas comissões e nenhuma das propostas foram efetivadas, criando com isso uma expectativa para os trabalhadores, que não é efetivada. O Sindicato está aberto ao debate para este e qualquer outro assunto, desde que vejamos que existe de fato a vontade política para que isso ocorra”, destaca o presidente do Sindserv.
Além destes assuntos, também foi discutida a permanência dos servidores do Samu e sobre a estrutura do Parque de Máquinas.