Este sábado (2) marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Uma data criada para incentivo à disseminação de conhecimento e orientação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa condição especial para a vida de todos, principalmente para os autistas e suas famílias.
Autismo
Em referência à data, o portal dcmais exibirá, na tarde desta segunda-feira (4), uma live com especialistas e pessoas diretamente envolvidas no assunto. Com a temática “Autismo e a sociedade em transformação: respeito, inclusão e compreensão”, o evento será transmitido pelo site e pelo Facebook do dcmais, a partir das 14h30. A realização é do Observatório da Inclusão de Ponta Grossa e do Grupo Autitude. Confira os nomes dos participantes:
Nelson Canabarro: Professor da UTFPR campus Ponta Grossa e presidente do Observatório da Inclusão. Será o mediador do diálogo
Violet Shibuta: Autista, mamãe da Summer que também autista. Organizadora da página @familyonbord.
Mayara Coelho: Psicopedagoga e mãe do Guilherme e do Fernando, ambos diagnosticados com TEA. Mayara também é diretora da Academia do Autismo, com seu marido Fábio Coelho. Autora do livro 40 dias para agir em família.
Simone Gencio: Mãe do Miguel, que é diagnosticado com TEA. Criadora do canal mamãe terapêutica. Faz inúmeras atividades voltadas as crianças com TEA, utilizando materiais recicláveis.
Dra. Michele Zeny: Neurologista infantil, atuando principalmente no Hospital Pequeno Príncipe no ambulatório de doenças raras e no de transtorno neurocomportamentais (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Opositor Desafiador e Transtorno do Espectro Autista). Atuando nas cidades de Curitiba e Ponta Grossa.
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Os sinais
Segundo Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA, do autismo e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.
Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.