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Reportagem dá voz a dez mulheres de destaque em PG

Foto: Rpeordução Pixabay

8 de março: Dia Internacional da Mulher. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975 e simboliza a luta histórica das mulheres para conseguirem condições equiparadas às dos homens, inicialmente na reivindicação por igualdade salarial.

Mas, mesmo depois de décadas, nós, mulheres, ainda seguimos na luta em diversas pautas: igualdade de gênero no mercado de trabalho, maior representatividade na política, combate à violência, acesso a políticas públicasnas mais diversas áreas… São muitas as pautas femininas…

Muitas de nós encaramos jornadas duplas, triplas: dona de casa, mãe, funcionária/autônoma. Essa luta não é fácil, porque muitas das decisões que interferem nas nossas vidas vêm dos homens.

Apesar disso, temos muito do que nos orgulhar pelo que conquistamos até aqui. E, para homenagear essas conquistas e para que elas sirvam de inspiração, selecionamos algumas ponta-grossenses para responder a uma só pergunta: “Que mulher você se sente hoje?”

Temitope Jane Aransiola – Cofundadora da Temini Tranças e mestra em Linguagem, Identidade e Subjetividade pela UEPG – “Me sinto uma mulher com mais conhecimento, que tem amor próprio e que conhece a si mesma e isso inclui minhas forças e fraquezas, além disso, estou ciente das minhas batalhas internas. Ademais, sei o quanto sou valiosa e quando me retirar de espaços onde não sou reconhecida. Amo descobrir novidades sobre quem eu sou”

Mabel Canto – deputada estadual do Paraná – “Sinto que essa mulher, que tem muitos papéis dentro dela, como ser mãe, filha e representante da população, tem construído sua jornada com muita dedicação e fé, aprendendo com os altos e baixos da vida, buscando evoluir em vários aspectos, mas sempre mantendo os valores e princípios. Entendendo que a soma de tudo isso me faz única e me encoraja a lutar por outras mulheres”

Professora Ione da Silva Jovino, pró-reitora de Assuntos Estudantis e docente do Departamento Estudos da Linguagem da UEPG – “A mulher que eu me sinto hoje ainda é aquela menina que gostava de ler e gosta de aprender. Ainda é a jovem que decidiu e buscou meios para trabalhar naquilo que gostava e tem orgulho daquela jovem mãe solo que trabalhava quarenta horas e fazia faculdade, contando com a ajuda da família. A mulher de hoje tem muito orgulho da profissão que lhe permitiu romper a linha da escassez e prover com dignidade o sustento dos seus. Ela é representante de uma legião de mulheres que fizeram da educação, não só sua profissão, mas o alicerce de sua vida. A mulher que me sinto hoje pode se considerar reconhecida e realizada, mas está sempre em busca de mais, no caminho da justiça social e no combate das desigualdades, sobretudo das advindas das questões étnico-raciais”

Roze Mary Eichelbaun – Diarista – “Hoje me sinto uma mulher realizada. Principalmente como mãe. Agradeço a Deus todos os dias por ter o privilégio de ter essas  bênçãos em minha  vida”

Cláudia Krüger – Delegada da Mulher – “Me tornei uma  mulher que entendeu que ninguém é tão suficiente que não possa precisar do outro.  Que a resiliência é quase uma obrigação diária. Que viajar faz crescer, ter histórias e entender que existem outras formas de viver, de falar, outros saberes e sabores. Que ser gentil sempre será a melhor opção e um sorriso desmonta barreiras, conecta. Que buscar a serenidade é muito importante. Que força precisa se alinhar ao equilíbrio. Que não se deve esquecer suas origens. Que felicidade são momentos. Que nossa criança interior às vezes precisa nos dar a mão. Que a natureza é Deus representado. Que bons amigos, e uma boa companhia que se preocupe com você, é diamante. Que o tempo todo é preciso saber viver”

Luísa Cristina dos Santos Fontes – Escritora e pesquisadora – “Ser mulher é apropriar-me cotidianamente da expressão “Eu posso”. Investir nesse compromisso permite-me a ousadia de me questionar, transformar ou acrescentar um novo olhar à dinâmica existencial”

Rubia Andrade Aguiar, vice-presidente da LDPG – “Acima de tudo, uma mulher abençoada. Tive a oportunidade de construir uma família maravilhosa, uma trajetória profissional da qual me orgulho muito e, além de tudo isso, fazer parte de um projeto que dá oportunidade para jovens na educação e no esporte, especialmente no basquete que é um esporte que sou apaixonada”

Amanda Riquerme – Idealizadora do grupo Mulheres Empreendedoras – “Me sinto Mulher! Me sinto realizada, como mãe, como profissional, uma mulher com alma de menina, sempre vendo o lado positivo em todas as oportunidades e fases da vida! Vivo em busca de novos desafios e incentivando outras mulheres a desenvolver seus dons. Acredito que toda mulher tem seu potencial e somos guerreiras. Hoje sei que como mulher podemos superar todos os desafios com alegria”

Elizabeth Schmidt – Prefeita de Ponta Grossa – “Hoje eu me sinto uma mulher cada vez mais comprometida com meu dever. Feliz e realizada. Como pessoa, como esposa, como mãe. Mas diariamente desafiada e provocada. Como mãe, como pessoa, como prefeita. Uma mulher que não se rende nem à ameaça, nem ao elogio, mas que faz valer seu direito e suas capacidades. Uma mulher que reconhece a força feminina e todas as suas possibilidades. E que, principalmente, não se rende. Por ser mulher-professora, mulher-mãe, mulher-líder, que inspira e é inspirada.

Um balanço obrigatório neste Dia da Mulher: as oportunidades de trabalho, vida digna, segurança física e alimentar, transporte e educação cresceram neste último ano, como resultado de uma política firme, inteligente e determinada. Acredito que essas vitórias, que tem impacto na vida de toda nossa população, são uma homenagem perfeita a todas”

Giorgia Bin Bochenek – Presidente da ACIPG – “Hoje me sinto uma mulher realizada. Nem sempre foi fácil, aliás, na minha trajetória tive muitos desafios, embates, determinação e sobretudo coragem. As conquistas confirmaram que valeu a pena a luta pela busca dos sonhos. Continuo com os desafios que me movem e a cada momento percebo o quão importante é fazermos parte de algo para o bem comum”

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