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Reitor trabalha por um campus mais seguro

Perto de completar cinco meses à frente da gestão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o reitor Miguel Sanches Neto já tem estabelecidas algumas das prioridades e linhas de ação de sua administração. Melhorias na segurança do campus são prioridade absoluta em termos de ação. Em caráter estratégico, a prioridade é a reposição de funcionários, muitos dos quais estão em processo de aposentadoria ou exoneração. Nesta entrevista, o reitor ainda fala sobre como sua gestão está reagindo à contenção de investimentos anunciada pelo Governo do Estado, e como considera sanado o problema do prejuízo à limpeza do Hospital Universitário.

 

Segurança

Foi nossa prioridade em termos de ação número um. Fizemos uma série de ações, inclusive ouvindo a comunidade e estudantes. Foram rodas de conversa para tratar com os alunos dessa questão. Investimos no treinamento de vigilantes, na compra de equipamentos e motos para a rota segura. Ampliamos o número de vigilantes, contratando mais quatro a cinco profissionais nesse período. Viabilizamos R$ 740 mil para a segunda fase da rota segura, via Seti. O projeto vinha da outra gestão, viabilizamos a parte financeira, já temos empresa licitada e as obras iniciam em fevereiro.

 

Polícia

Realizamos parceria com a Polícia Militar para a criação da base para Uvaranas, não apenas para a UEPG. Estamos fazendo adequações do imóvel [base para a polícia]. Hoje temos um convênio tramitando junto à PM, e só temos que efetivar conversas com a nova equipe da PM em Curitiba, mas, da parte da universidade, já estamos no meio da reforma do imóvel onde funcionará a base, que já poderia estar instalada no final de fevereiro.

 

Professores

Tínhamos demandas urgentes como a contratação de professores colaboradores. Como a universidade vem sofrendo processo de aposentadoria e exoneração bastante acelerado (…), nossa prioridade estratégica era tentar manter esse grupo de professores colaboradores que já temos e novas vagas de colaboradores que vamos precisar na sequência. O grande desafio dos próximos anos é a reposição do quadro de funcionários. Temos hoje 30% dos professores às vésperas da aposentadoria, o que demanda envolvimento da instituição junto ao governo.

 

Hospital

A empresa [responsável pela limpeza do Hospital Universitário] encerrou contrato antes da hora e criou um dos problemas principais desse início de nossa gestão, com certeza, mas que está sanado porque já foi aberto processo licitatório. Em breve teremos nova equipe na limpeza. Quanto aos funcionários que ficaram, da empresa anterior, a UEPG assumiu a responsabilidade pelo pagamento e fez isso de acordo com os mecanismos legais. O hospital é um dos pontos mais tensos da administração. Mas o HU é modelo, e exemplar. Apesar de problemas, não temos pacientes em macas nos corredores. Não há situações dramáticas em termos de atendimento. Temos trazido pessoas de fora do país, que ficam entusiasmadas com a qualidade do serviço prestado.

 

Finanças

Desde que assumimos, já trabalhamos com planejamento para redução de gastos da unviersidade, para que o dinheiro fosse aplicado em áreas estratégicas como laboratórios, manutenções prediais, até investimentos como a criação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), que começa a funcionar em fevereiro. Já realizávamos a otimização de recursos, reduzindo viagens administrativas. Eu recusei três convites de viagens internacionais. Cortamos todos os celulares de todos os cargos administrativos. Ficamos assustados com o corte [anunciado pelo Governo do Estado] num primeiro momento, mas sempre nas mudanças de governo há contenção. Em outros governos houve moratória, quando se deixa de pagar contas. A redução no orçamento é menos drástica que uma moratória.

 

Equipe

Todos os cargos em comissão da reitoria foram convidados a pensar ações estrategicas e, no começo de fevereiro, haverá um seminario de dois dias para planejamento estratégico dos próximos quatro anos de gestão. Nossa equipe é, em sua maioria, nova. O pedido foi para que cada um desses órgãos ou dessas instâncias da UEPG de imediato tivesse uma ação nova e que apresentasse isso em três meses. A maioria apresentou essas ações, que terão desobramentos nos próximos anos.

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