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Região tem 63 casos de queimadura a cada ano

A região dos Campos Gerais registra, em média, 63 casos de pessoas vítimas de queimadura ao ano. Isso é o que aponta um levantamento feito com base nos relatórios do 2º Grupamento de Bombeiros, responsável pelos atendimentos em emergência em 40 municípios, incluindo Ponta Grossa. O registro se refere, em sua maioria, a casos que necessitam encaminhamento hospitalar. No entanto, em situações de maior gravidade, as vítimas precisam ser encaminhadas a hospital de referência no tratamento de queimados.

O Paraná possui apenas dois hospitais de referência nesse tipo de atendimento: o Hospital Evangélico, em Curitiba, que inclusive é referência para outros estados no país, e o Hospital Universitário de Londrina. Mas há indicativo de que existe uma demanda para pelo menos mais um hospital credenciado.

A direção do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais chegou a cogitar essa possibilidade no ano passado, mas outras demandas igualmente importantes foram priorizadas, como explica o diretor do HU, Everson Krum. Ortopedia, pediatria e cirurgia pediátrica de emergência foram colocadas em primeiro plano, assim como a construção da nova maternidade. Também foi colocada na pauta a reforma do espaço para receber um setor específico para oncologia. Com isso, o destino dos pacientes da região vítimas de queimaduras continua sendo, em sua maioria, Curitiba.

“Mas a governadora anunciou o projeto para ampliação do hospital e, ao ampliar o espaço, com mais salas cirúrgicas e mais leitos hospitalares, poderemos pensar novamente na possibilidade”, comenta Everson.

O HU já é referência em ortopedia para toda a região, cirurgia pediátrica e obstetrícia de médio risco. A única forma de agregar mais uma referência, seria com a ampliação de espaço.

 

Regulação

Na semana passada, uma criança vítima de queimaduras em 80% do corpo foi trazida de Piraí do Sul para o Hospital Universitário, em Ponta Grossa. As equipes estabilizaram o paciente, e cuidaram especialmente de equilibrar a pressão sanguínea e evitar complicações. Ele ficou cerca de 24 horas no HU, até que foi levado pelo helicóptero do Samu ao Hospital Evangélico, único mais próximo a oferecer atendimento de referência em casos como esse. O tempo foi necessário até que a central de regulação conseguisse disponibilizar um leito para encaminhar o paciente. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que está em obras uma unidade de queimado no HU da Unioeste, e que não há, no momento, projeto para a região de Ponta Grossa.

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