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Rede Municipal de Ensino detecta 408 casos de covid entre alunos

Foto: Fábio Matavelli / Arquivo DC

O município de Ponta Grossa foi um dos primeiros a retornar aulas presenciais na rede municipal de ensino, em maio. Após cerca dois meses de aulas no modo híbrido, com as crianças alternando o aprendizado entre a transmissão da TV e na escola, a Secretaria Municipal de Educação (SME) faz o balanço desse período, enquanto outros municípios só estão retomando aulas presenciais a partir de agora.

A pedido da reportagem  do Diário dos Campos e portal dcmais, a SME repassou os dados referentes a casos de covid-19 identificados entre alunos e funcionários, ao longo das últimas três semanas. De acordo com a prefeitura, 408 alunos – de um total de 724 com suspeita de infecção – tiveram confirmação para coronavírus. Desses, 287 estavam no modo híbrido, e outros 121 estavam no modo remoto. Os dados foram fornecidas pelas escolas, com base em informações repassadas pelos responsáveis.

A SME também revelou o número de funcionários infectados. Foram 214 casos suspeitos,dos quais 52 tiveram diagnóstico positivo. A Secretaria tem cerca de 4 mil servidores. Os números se referem a junho e julho. Não contemplam maio porque, segundo a SME, não foi possível segmentar em tabelas os alunos que estavam no ensino híbrido daqueles que estavam no remoto.

Escolas

Desde o reinício das aulas presenciais, 24 unidades tiveram paralisações temporárias, por motivos diversos, normalmente por baixa de funcionários por motivos diversos. “Sete destas unidades suspenderam as atividades temporariamente por precaução, com casos suspeitos de covid, nos primeiros dois meses”, informou a SME, por meio de sua assessoria de imprensa.

Fora da escola

Apesar de ter registrado 408 casos positivados entre alunos, a Secretaria afirma que, pelo perfil de cada caso, as escolas não foram foco para a infecção dos casos positivados, e que tanto os casos de suspeita quanto os positivos apresentaram queda nas últimas semanas. A SME também informa que cada caso é monitorado individualmente pelo Comitê Volta às Aulas da SME, que avalia ações a serem tomadas.

Protocolo adotado quando há suspeita:

– Cada unidade possui sua própria comissão de acompanhamento. Elas adaptaram o Protocolo de Biossegurança a cada uma das unidades. Em caso de suspeita de covid apresentada por aluno ou funcionário, elas orientam a ida ao médico e informam imediatamente o Comitê de Volta às Aulas da SME. Este comitê avalia a situação e toma as medidas necessárias, caso a caso, monitorando a situação;

– Com base em cada caso, será tomada uma medida adequada, que pode ser a suspensão temporária da atividade presencial naquela unidade;

– O Comitê de Volta às Aulas realiza visitas constantes a todas as unidades para verificar o cumprimento dos protocolos em cada local;

– A SME distribuiu Equipamentos de Proteção Individual e para a higienização, inclusive máscaras para todos os alunos e profissionais, em valores que ultrapassam R$ 1 milhão.

– A SME participa de grupos para a discussão dos protocolos, que envolvem a Vara da Infância e da Juventude, Núcleo Regional de Educação, Fundação Municipal de Saúde, 3ª Regional de Saúde, Sindicato dos Servidores e outros, tendo em vista um retorno gradativo e seguro.

Volta às aulas nos maiores municípios

Curitiba – Prevê o retorno das aulas no modo híbrido dia 2 de agosto, em todas as 415 escolas municipais e CMEIs. Proposta atual é que cada aluno tenha duas semanas de aulas por mês.

Londrina – Prevê retorno de aulas no modo híbrido dia 2 de agosto em 87 unidades escolares.

Ponta Grossa – Aulas foram retomadas no formado híbrido em 17 de maio no ensino infantil e em 24 de maio no fundamental.

Maringá – Retornou aulas presenciais nessa quarta-feira (28) em suas 118 unidades escolares.

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