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Queijaria deve reafirmar PG como referência em laticínios

A queijaria tem um investimento de R$ 460 milhões na construção da queijaria (foto: Divulgação)

A Queijaria Unium, em Ponta Grossa, deve consolidar de vez a cidade como referência nacional na produção de queijos e laticínios. As obras, às margens da rodovia PR-151, já estão em fase de finalização e a indústria está prestes a iniciar os testes de produção dos itens que serão comercializados.

O grupo Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, realizou um investimento de R$ 460 milhões na construção da queijaria. Mais da metade desse valor é para aquisição de máquinas e equipamentos.

O jornal Diário dos Campos e portal DCmais obteve informações exclusivas do cronograma de testes e início da produção da queijaria. Segundo a assessoria de imprensa da Frísia, “o início dos testes da nova linha de produção da fábrica da Unium de Ponta Grossa deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2024. E o início de produção até o final do segundo trimestre”, diz a nota.

A previsão de crescimento na produção de leite é de 8% ao ano entre 2020 e 2024, de acordo com as cooperativas envolvidas no projeto. Com isso, a expansão dos negócios da Unium passa a ser uma forma de absorver esse volume, que pode representar 600 mil litros a mais por dia e agregar valor ao leite in natura.

No cenário nacional, o Paraná é o segundo maior produtor, com 11 bilhões de litros tirados, atrás apenas de Minas Gerais, que chegou a 22,9 bilhões de litros. As cidades dos Campos Gerais, Arapoti, Castro e Carambeí são as que mais produzem leite por conta da sede das cooperativas que formam a Unium.

Produção e empregos

A queijaria irá produzir 96 toneladas de produtos e subprodutos por dia: queijos tipo mussarela, prato, cheddar e massa de queijo, além de soro em pó e manteiga. Os produtos serão vendidos na modalidade B2B, ou seja, para outras empresas.

A nova marca ainda irá gerar 66 empregos diretos e cerca de 1.570 indiretos, com a construção da planta. A queijaria está localizada às margens da PR-151, entre Ponta Grossa e Carambeí, ao lado da nova Maltaria Campos Gerais.

A Prefeitura de Ponta Grossa prevê que a queijaria terá um Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de R$ 12 milhões anualmente, após o início efetivo da produção.

Demanda de queijos no Brasil

A demanda interna de queijos no Brasil é consideravelmente maior do que a oferta por produtores locais, com o mercado nacional em crescimento. O consumo do produto no país é de pouco mais de cinco quilos per capita, bem abaixo dos 37 quilos da Alemanha e menos da metade do que os vizinhos Uruguai e Argentina, que têm um consumo de 11 quilos por ano por pessoa.

Com o projeto da Queijaria da Unium os 600 mil litros de leite por dia que serão destinados para a produção dos derivados devem totalizar 35 mil toneladas de produtos por ano.

Força das cooperativas

A união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, através da marca Unium, reforça ainda mais a potência do setor do agronegócio no Estado do Paraná. A marca ainda conta com três marcas de lácteos: Naturalle – com produtos livres de aditivos –, Colônia Holandesa e Colaso.

No setor de grãos, a Unium tem a marca Herança Holandesa, farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, com elevados padrões de exigência.

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