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PSOL se manifesta após debandada do Mandato Coletivo para o PT

Foto: Divulgação/PSOL

O PSOL, sigla pela qual o primeiro Mandato Coletivo foi eleito para uma Câmara de Vereadores na história do Paraná, se manifestou, na tarde desta terça-feira (19) sobre a saída do grupo do partido. Nesta segunda-feira (18), duas representantes do Mandato Coletivo anunciaram sua filiação ao PT, partido para o qual outros dois membros já haviam migrado anteriormente.

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O Mandato Coletivo de Ponta Grossa é formado por Josi Kieras, porta-voz do grupo e que participa das sessões ordinárias da Câmara, e pelos chamados co-vereadores Ana Paula de Melo, Guilherme Mazer e João Luiz Stefaniak.

Veja a íntegra da nota do PSOL:

*Sobre saída do Mandato Coletivo: PSOL PG mantém coerência e compromisso com Políticas Públicas*

Em 2020, graças ao esforço de toda a militância que fez uma árdua campanha, mesmo em meio a pandemia, elegemos o primeiro mandato de Vereador/a na Câmara Municipal de Ponta Grossa. Fruto do esforço coletivo dos filiados e filiadas do PSOL PG.

Agora, aproveitando-se de uma mudança na lei que incentiva a infidelidade partidária, o mandato coletivo – eleito com cerca de 20% dos votos obtidos pelo PSOL, em novembro/2020 – decidiu ir para o PT. E, mais uma vez, como agiu durante todo o tempo de mandato, sem discutir e sequer ouvir a militância do PSOL.

É preciso apenas pontuar algumas situações, pois a ausência e o respeito às instâncias do Partido não permitiu, pois o grupo do mandato não priorizou o diálogo partidário.

Mas a situação mais grave é que o Mandato Coletivo alinhou-se com a prefeitura (PSD e simpatizantes) em questões cruciais, como a do transporte público, favorecendo uma empresa privada, monopolista e também como ocorreu na votação para criar vale refeição aos vereadores, na criação da secretaria da família, dentro outros problemas, como a terceirização do Hospital da Criança e o desmonte da Autarquia Municipal de Trânsito.

O partido segue organizado e tem a Professora Renata como pré-candidata a prefeita: Mãe, jovem que mora na periferia da cidade, Renata coordena uma Rede de Cursinhos Populares Pré-Vestibulares e é uma das líderes do MPL (Movimento Popular de Luta), movimento que organizou a ocupação com 400 famílias no Andorinhas.

Essa é a essência do PSOL, pois não somos carreiristas. O partido é ferramenta para articular as lutas e avançar na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Para 2024, contamos com uma chapa completa para vereança com condições reais de eleger um mandato efetivamente popular, capaz de expressar as necessidades dos diversos grupos militância e simpatizantes do PSOL PG. Na chapa, contamos com a presença de candidatos negros e candidatas negras, assim como lgtbqia+, mulheres da classe trabalhadora, Companheiros que representam a ocupação e a luta pela moradia, além de candidaturas que atuam nas lutas em defesa da vida das mulheres.

Enfim, tínhamos expectativa de eleger uma bancada com mais de um mandato pelo o PSOL, pois crescemos e saímos de 300 para mais de 600 filiados nos últimos três anos em PG, e isso não é fruto de arranjos em gabinetes e sim de muita militância, com destaque para a ocupação, que é a maior do interior do Paraná.

Estamos, apesar disso, mais forte que em 2020, quando muitos ainda não tinham experiência e quando a militância de base do partido era menor que hoje. Seguimos na disposição pela luta organizada e em reais condições por uma votação histórica do PSOL em Ponta Grossa, voltando a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal para contribuir, de verdade, nas lutas da maioria da População.

Ponta Grossa, 19 de março de 2024.

Direção Municipal PSOL PG

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