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Prolar consome R$ 35 milhões dos cofres públicos, aponta Prefeitura

(Foto: Arquivo DC)

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (7), a prefeitura de Ponta Grossa se posiciona sobre um material que vem sendo divulgado pelas redes sociais sobre a situação financeira da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar). A prefeitura aponta que as informações são falsas e descontextualizadas.

Confira, na íntegra, a nota encaminhada pelo Município:

“A Prefeitura de Ponta Grossa acompanha desde a manhã desta quinta-feira (07) a repercussão da divulgação de um material com informações falsas, fake news, e descontextualizadas sobre a situação financeira atual da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar).

– No passado, há muitos anos, quando o Governo Federal não havia assumido a política habitacional, a Prolar e outras Companhias municipais realizaram um trabalho importante beneficiando milhares de famílias, que fizeram parte da história da habitação no Município.

– Desde 2013, o Governo Federal assumiu a política pública de Habitação Popular com o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Em todo Brasil. Em todos os estados. Em todas as cidades. Portanto, há quase uma década as companhias municipais de habitação passaram a ter papel coadjuvante na definição da política pública de habitação.

– Mesmo assim, a Prefeitura de Ponta Grossa manteve a sustentação mensal financeira da Prolar, o que representou mais de R$ 35 milhões nos últimos anos apenas para manter a estrutura física, pagar salários e contratos com fornecedores da empresa. Quase nada desse valor foi aplicado efetivamente em moradia. Quase tudo foi consumido pela máquina pública da empresa.

– O “lucro líquido” que a Prolar apresentou em 2021 é resultado da contabilidade. Regras contábeis. Caso não houvesse o repasse de dinheiro do caixa do Município (dinheiro de todos os ponta-grossenses) o balanço contábil estaria no vermelho. Como o Município determinou a redução drástica do custeio da máquina e a Prolar vendeu terrenos para empresas privadas construírem empreendimentos imobiliários, na matemática houve “lucro”.

– Com a extinção da caríssima estrutura administrativa da Prolar, os serviços de atendimento aos que mais precisam, o gerenciamento da fila e encaminhamento aos programas federais, será realizado pela Prefeitura, de forma mais racional e administrativamente avançada pela Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG). Inclusive todos os CRAS do Município serão portas de entrada para assuntos relativos à Habitação.

– Todos os recursos oriundos de contratos serão revertidos para a política de habitação de interesse social, isso está garantido na lei que está na Câmara Municipal.

– Ponta Grossa não pode mais pagar milhões por ano e manter uma empresa pública quando os serviços podem ser prestados pela Prefeitura, pelo Governo Federal através da Caixa, com participação ativa da iniciativa privada que constrói e avança cada vez mais.

– A demagogia política, a desinformação e as fake news estão atrasando o desenvolvimento social de Ponta Grossa. Se a Prefeitura não encara os problemas estruturais de décadas com coragem e responsabilidade, toda a população que depende de serviços públicos (saúde, educação, segurança, programas sociais, infraestrutura para ir e vir, transporte público e inclusive habitação popular) vai ser penalizada.

– Repetindo e enfatizando da forma mais transparente possível: todo e qualquer oriundo de créditos fundiários continuará sendo aplicado pela Prefeitura em programas de Habitação de interesse social, sem a necessidade de se manter uma empresa pública que custa ao povo de Ponta Grossa até R$ 6 milhões por ano.

– O encerramento das atividades da Prolar desagrada interesses corporativos, políticos e daqueles que querem sequestrar o crescimento econômico e social do Município, aprisionando a cidade e seus cidadãos – que pagam os impostos – nos anos 1990″.

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