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Projeto pede extinção de árvores tóxicas em Ponta Grossa

Foto: Reprodução

O projeto de lei 330/2022, de autoria do Poder Executivo, pede a retirada de árvores e a proibição do plantio de mudas da espécie exótica Spathodea Campanulata, em Ponta Grossa. Segundo o documento, a planta é originária da África, conhecida também por outros nomes como chama-da-floresta, tulipeira-do-gabão e bisnagueira.

A árvore pode chegar a 25 metros de altura e é bastante utilizada para ornamentação por apresentar flores de cor avermelhada e/ou laranja. A espécie, no entanto, é bastante tóxica para insetos, em especial, as abelhas nativas sem ferrão e abelhas africanizadas.

A proposição altera a lei 11.233/2012 que dispõe sobre a Política Ambiental Municipal objetivando a proibição da produção de mudas e o plantio da referida espécie. O texto foi encaminhado para apreciação da Câmara Municipal e deverá passar por votação pelos parlamentares.

Equilíbrio

De acordo com a prefeita Elizabeth Schmidt, o projeto deriva de uma Moção de Sugestão Legislativa (275/2022), da vereadora Josi do Coletivo, sobre os riscos da espécie. “Após análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi compreendido estar em consonância com as ações preconizadas pela Administração Municipal para o equilíbrio da diversidade ambiental nativa, tratando-se de planta tóxica de necessária supressão”, justificou a prefeita.

Supressão

Se a legislação for aprovada, as árvores da espécie exótica deverão ser cortadas e as mudas eventualmente produzidas deverão ser descartadas. “Quando se tratar da retirada de árvores Spathodea Campanulata existentes em locais públicos e/ou destinados à arborização urbana, as espécies suprimidas deverão ser substituídas por árvores nativas”, afirma o projeto.

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