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Projeto de lei quer minimizar furto de fios de cobre e metal

O deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho esteve na sede da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), na última segunda-feira (16), onde falou sobre uma iniciativa sua para tentar coibir o furto e roubo de materiais de cobre e metal, que se tornaram cada vez mais constantes no Estado.

Durante a reunião com a diretoria da ACIPG o deputado estadual detalhou um projeto de lei elaborado por ele recentemente que pune as empresas que, de alguma forma, participem de furtos de ornamentos fúnebres metálicos em cemitérios e de cabos da rede elétrica.

De acordo com o PL, empresas que forem flagradas revendendo ou comprando placas, adereços, esculturas e portas de túmulos feitos de cobre, bronze ou qualquer outro material, oriundos de práticas criminosas, sofrerão sansões.

Deputado Plauto Miró falou sobre a iniciativa, na última segunda-feira (16), na ACIPG

Outros materiais como tampas de bueiros, fios de cobre de cabos de telefonia e energia elétrica, hastes de cobre de alumínio, hidrômetros, abrigos protetores de hidrômetros, grades de ferro para proteção de bocas de lobo, baterias estacionárias, cabos de redes de telefonia, elétrica, de TV e internet entram na lista de produtos que precisam ter origem comprovada para a comercialização. Isso inclui materiais a base de cobre e alumínio.

Além de responder pelo crime de receptação, o dono do estabelecimento perderá o alvará e terá o cancelamento da Inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado, ou seja, a empresa ficará impossibilitada de funcionar – e terá de pagar multa.

A partir da aprovação da Lei, os donos de comércios terão de criar um cadastro dos seus fornecedores e guardar o comprovante fiscal.

“Eu não consigo mais ir aos cemitérios e ver a depredação nos túmulos. Ver comerciantes perdendo mercadoria por falta de energia provocada pelo furto de cabos elétricos. A quantidade de leite que é jogada fora pelos produtores rurais porque os resfriadores ficam desligados. Sem contar que bairros inteiros ficam sem luz e água pelos mesmos motivos. Por tudo, isso tomei essa decisão”, explicou o deputado.

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