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Proibição de estacionamento revolta comerciantes em PG

Comerciantes da Rua João Manoel dos Santos Ribas, nas proximidade da rodoviária de Ponta Grossa, no bairro Ronda, estão preocupados com uma mudança implantada pela AMTT nesta semana. Desde segunda-feira (4), diversas placas que proíbem parar e estacionar foram instaladas no trecho compreendido entre a Avenida Visconde de Taunay e a Rua Almirante Custódio de Melo. Nesse trecho há diversos estabelecimentos comerciais. Para os empresários, é fundamental haver espaço para estacionar em frente, do contrário os negócios podem ser inviabilizados.

Segundo Carlos Magno de Araújo Mota, que tem uma loja de autopeças há 18 anos no mesmo local, a queda no movimento de clientes foi imediata. “Complicou a nossa vida. Ninguém mais pode parar aqui em frente. As pessoas olham as placas e vão embora. Eu acho que vou ter que vender isso aqui”, diz, se referindo ao negócio da família.

Os comerciantes dizem que nunca houve proibição sobre estacionamento no trecho, que possui duas vias para o tráfego de veículos. Há cerca de dois anos, a AMTT teria instalado faixas amarelas, mas teria voltado atrás, e hoje elas são pouco visíveis no asfalto. As placas são novidade, e reafirmam a proibição sobre permanência de veículos no local. A esperança dos empresários é que a AMTT autorize o recuo das calçadas no trecho, possibilitando a criação de novas vagas de estacionamento. No local, as calçadas medem 4,2 metros de largura. Por lei, elas devem ter, no mínimo, 1,5 m de largura.

 

Estudos

A assessoria de imprensa da AMTT informou que a proibição está mantida, e que a medida foi tomada com base em estudos que apontaram que isso tornaria o tráfego no local mais seguro, muito embora, segundo os comerciantes, o trecho não costume apresentar acidentes nem engarrafamento. As faixas devem receber pintura nova nos próximos dias. A AMTT também afirmou que está disposta a ouvir os comerciantes e analisar a possibilidade de que seja autorizado o recuo nas calçadas, mediante novo estudo. O receio dos empresários é que esses estudos não sejam concluídos antes que a alteração provoque o fechamento das lojas.

Comerciantes temem que proibição feche as lojas (Fábio Matavelli)

 

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