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Programa ‘Eu Escolhi Esperar’ vira lei em Ponta Grossa

O projeto que sugere adiar a gravidez na cidade foi aprovado por unanimidade pelos vereadores

O projeto é de autoria da vereadora Missionária Adriana (Foto: José Aldinan/Arquivo DC)

O programa “Eu Escolhi Esperar” virou lei em Ponta Grossa, após ser aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores. De autoria da Missionária Adriana (Solidariedade), o texto foi oficializado na Lei Municipal 14.363/2022, publicada no Diário Oficial do Município da última terça-feira (6).

O projeto intitulado “Eu escolhi esperar” é voltado à prevenção e conscientização sobre gravidez precoce. A intenção é promover palestras direcionadas aos profissionais de saúde e educação e divulgar material explicativo para adolescentes e pré-adolescentes sobre as eventuais causas, consequências e formas de prevenção da gravidez precoce

O monitoramento de possíveis casos para avaliação e cuidado, que constava no projeto de lei oficial, ficou de fora da legislação sancionada.

“O índice de gravidez na adolescência no Brasil está acima da média mundial. Em 2020, registrou-se que, a cada mil brasileiras entre 15 e 19 anos, 53 tornam-se mães. No mundo, são 41”, cita um trecho da justificativa do projeto. “Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre a sexualidade e direitos sexuais reprodutivos é o principal motivo”, destaca outro trecho do texto.

“Eu escolhi esperar”

O nome do projeto de Ponta Grossa, “Eu escolhi esperar”, é também o nome de uma campanha cristã que, segundo o seu site oficial, “foi criada com o propósito de encorajar, fortalecer e orientar os solteiros cristãos a esperarem até o casamento para viverem suas experiências sexuais”, além de “ajudar as pessoas a desenvolverem relacionamentos amorosos saudáveis e duradouros”.

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