Dois projetos realizados por professoras da rede municipal de ensino de Ponta Grossa estão entre os finalistas do Programa Agrinho 2018, realizado há 23 anos em todo o Paraná pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). As professoras Sandra Mara Baie, da Escola Municipal Dr. Carlos Ribeiro de Macedo, Vila São Francisco, e Ana Paula Mara, da Escola Prefeito Heitor Ditzel, no Dal Col, já estão entre as cinco melhores de suas categorias. O prêmio final para cada categoria é um automóvel zero Km.
O programa visa estimular projetos sustentáveis, que contemplem o envolvimento entre escola e comunidade. Enquanto a professora Ana Paula concorre no ‘Agrinho’ dentro da região de Ponta Grossa, Sandra concorre na categoria ‘Agrinho Solos’ com projetos de todo o Estado. Agora os projetos finalistas serão avaliados por uma banca para que os premiados sejam definidos. Em 2017 um dos grandes prêmios já veio para Ponta Grossa, graças ao projeto desenvolvido pela professora Flávia Corina Carvalho Vitkoski, da Escola Municipal José Pinto Rosas, no Bonsucesso.
Na escola Heitor Ditzel, o projeto inclui um grande incentivo à alimentação saudável, com a realização de uma horta e o desenvolvimento da Rádio Comilão, que dissemina informações sobre os bons hábitos alimentares por toda a comunidade e teve grande repercussão – vários profissionais foram entrevistados pelas crianças no programa, inclusive o prefeito Marcelo Rangel. “É incrível a transformação dos nossos alunos após o programa”, comentou a professora Ana Paula.
Já na escola Dr. Carlos Ribeiro de Macedo, o projeto ‘Solo Mãe’ atraiu a atenção do programa. “Estou muito feliz por ser uma das cinco classificadas para esta final e por representar a SME e a cidade de Ponta Grossa neste concurso tão importante para o Paraná. Nosso projeto continua em pleno andamento. Estamos cuidando da nossa composteira, da nossa horta, com os alunos muito motivados. Faremos ainda uma visita a uma chácara para observar o trabalho de cultivo do solo e teremos também uma caminhada no bairro para incentivar a comunidade a cuidar e valorizar o solo”, conta a professora Sandra.