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Procon pede esclarecimentos para mais de 60 farmácias de Ponta Grossa

Mais de 60 farmácias de Ponta Grossa foram acionadas pelo Procon para prestar esclarecimentos relacionados aos preços praticados pelos estabelecimentos na venda de álcool gel e máscaras descartáveis. As notificações pelo órgão surgiram após um estudo realizado no começo de março onde apontou variação considerada de preços nos produtos. 

A partir do levantamento, os resultados apresentaram diferença de até 57% no valor dos frascos de álcool em gel, variando entre R$ 14 e R$ 21,90 nos estabelecimentos. Os preços das máscaras vendidas individualmente também apresentaram variação de preços entre R$ 0,50 e R$ 0,75, diferença de 50%. Já as caixas de máscaras com cerca de 50 unidades apontaram diferença de preços entre R$ 15 e R$ 19.

A partir da pesquisa, o Procon solicitou para 61 estabelecimentos as notas fiscais da compra dos produtos desde janeiro, período onde começou o surto da doença na China. 

Desse total, 28 estabelecimentos já enviaram defesas ao órgão, que está analisando as justificativas. Segundo o coordenador do Procon, Leonardo Werlang, o prazo para o retorno das empresas é de 10 dias úteis a contar do recebimento do documento enviado pelo Procon ao estabelecimento. 

“Para as demais empresas que foram notificadas e não apresentaram os documentos solicitados, o Procon converterá a investigação preliminar em processo administrativo com aplicação de multa”, explica.

Aumento de preços 

Werlang explica que a partir das notas fiscais apresentadas, o Procon irá verificar se houve aumento de preços por parte do distribuidor, importador e fabricante destes produtos. “Caso não tenha ocorrido, vamos verificar se houve aumento de preços injustificado por parte das farmácias ao consumidor", aponta. 

De acordo com o coordenador, a pesquisa só demonstra que há a necessidade de que o consumidor pesquise preços e tenha consciência de que muitas máscaras já estão em falta no mercado justamente pelo fato desse pânico gerado. “A situação é preocupante justamente porque a população que possa ser afetada deixará de ter acesso a esses produtos", finalizou Leonardo.

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