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Prisão do vereador Valtão é convertida para domiciliar

Ex-vereador Valtão (Foto: Arquivo DC)

O vereador eleito e diplomado, Walter José de Souza – o Valtão (PRTB), não está mais no Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana de Curitiba. O juiz de direito substituto em 2° grau, Sérgio Luiz Patitucci, converteu a prisão preventiva em domiciliar. Assim, o parlamentar poderá ficar em casa desde que cumpra o estabelecido pela justiça. Uma das determinações é o uso de tornozeleira eletrônica.

A principal justificativa usada pela defesa de Valtão e acolhida pela justiça é o fato do vereador apresentar ‘doença grave’.

Segundo o juiz, “já foi oferecida a denúncia, não persistindo os motivos ensejadores da manutenção da prisão preventiva”. O documento também expõe que um habeas corpus foi concedido ao empresário João Carlos Barbiero pela mesma razão: “é de justiça que neste caso se faça o mesmo em relação ao paciente Walter José de Souza”.

A conversão de prisão impõe restrições a Valtão. Ele precisará usar tornozeleira eletrônica, permitir acesso de autoridade policial sempre que necessário, não poderá ter contato com terceiros (salvo familiares próximos, profissionais da saúde e advogados), desligará linhas telefônicas fixas e entregará a autoridades policiais telefones móveis, computadores, laptops ou tablets que possua.

Valtão estava preso preventivamente desde o dia 15 de dezembro, quando o Gaeco deflagrou a Operação Saturno. Em depoimento, o então vereador admitiu ter recebido “gratificação” das mãos de João Carlos Barbiero, advinda dos empresários da Cidatec Tecnologia & Sistema, para alterar o relatório final da CPI do Estar em benefício da empresa.

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