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Prefeitura forma nova turma de agentes de trânsito

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Superintendência de Trânsito, da Secretaria Municipal da Cidadania e Segurança Pública, realizou nesta quarta-feira (29), no auditório da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), a formatura dos novos agentes de trânsito do Município. O curso foi obrigatório para os agentes de trânsito recém-contratados no concurso público realizado ao final de 2022. A Prefeitura contava com 76 agentes de trânsito e agora serão 96, no total.

A prefeita Elizabeth Schmidt parabenizou os formados e destacou que a função de agente de trânsito é muito importante para as cidades. Ela ressalta que, infelizmente, muitas pessoas só enxergam o profissional como ‘aquele que multa’.

“O agente de trânsito é responsável por aplicar a legislação e, com isso, garante a segurança das pessoas. Só a presença deles nas ruas faz com que o motorista dirija com mais cautela. Além disso, em caso de acidente, são os agentes os primeiros a atender, sinalizar a via e dar fluidez ao tráfego, sendo importante até num primeiro atendimento de vítimas”, lembra a prefeita, que salientou que os profissionais estão devidamente preparados para atuar nas ruas de Ponta Grossa.

De acordo com a secretária municipal da Cidadania e Segurança Pública, Tânia Sviercoski, a formação utiliza da grade curricular da Secretaria Nacional de Trânsito, da Portaria nº 966, que conta com a carga horária básica de 200 horas de capacitação, o qual foi adaptado com mais 118 horas de curso, somando 318 horas.

“Foi uma grade preparada para formar o agente de maneira completa. Teve várias disciplinas que complementaram a preparação tanto emocional quanto cognitiva dos agentes. Nesta edição, os agentes tiveram noções de psicologia, atividades físicas, defesa pessoal, a técnica de abordagem e o uso do equipamento spark”, explica Tânia.

Agentes de trânsito

A formanda na capacitação, Leticia Catarina Nazar, de 21 anos, comenta que o curso de agentes de trânsito foi além do conteúdo teórico do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), mas sim, abordou situações reais. “A gente pôde acompanhar simulação de acidente para como agir, e não ficar só nos primeiros socorros, entre outras operações práticas do exercício da função”, disse.

Leticia conta que o que mais lhe chamou a atenção foram os conhecimentos obtidos de ordem psicológica. Ela relata que tinha uma visão de fora dos agentes, sendo uma figura autoritária e imperativa.

“Porém, na formação entendemos que o uso da força deve ser eficiente, mas também ser proporcional. O agente de trânsito deve ter humildade para atuar com a população, mediando o conflito e servindo a população. A formação mudou a minha visão de cidadã que era de um agente de autoridade”, finaliza Leticia.

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