A Prefeitura de Ponta Grossa publicou em Diário Oficial a renovação do contrato da locação da sede da Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa – FASPG e Secretaria da Família e Desenvolvimento Social.
O contrato foi renovado por 60 meses, iniciando no dia 1º de agosto de 2024 até o dia 31 de julho de 2029. O aluguel é de R$ 63.774,47 por mês, o que irá totalizar em R$ 3,8 milhões até o final da vigência do contrato.
O imóvel fica na Avenida Ernesto Vilela nº 61, esquina com as Ruas Barão do Cerro Azul e Travessa Pasteur, nas proximidades do Cemitério São José, e foi alugado ainda no ano passado pelo governo municipal. O contrato iniciou em agosto, mas a estrutura da FASPG começou a ser colocada no prédio em fevereiro deste ano.
A presidência da FASPG ressalta no processo licitatório que “o imóvel apontado possui a singularidade necessária para atender as necessidades da nova Sede da FASPG, juntamente com a SMFDS, considerando a predominância do interesse público. A escolha do imóvel localizado, vem de encontro com a visão da gestão da FASPG, para expansão da qualidade dos serviços já prestados, assim como determinar a qualidade diária do bem estar geral dos servidores da pasta”.
Antiga sede em situações precárias
A estrutura da FASPG funcionava no antigo Hospital 26 de outubro, porém, ela “encontra-se em situações precárias e com vários problemas estruturais, causando transtornos e riscos para todos que trabalham e circulam pelo prédio”, afirma os documentos da Prefeitura Municipal anexados no Portal da Transparência.
Em um relatório da Defesa Civil, de maio de 2022, o órgão já apontava os problemas estruturais da antiga sede da FASPG. “o imóvel está com vários pontos de infiltração devido à precariedade da manutenção em toda a estrutura do imóvel, apresentando vários pontos dos forros e pisos já apodrecidos e cedendo, visto por cima nota-se que possui várias telhas quebradas por onde ocorre as infiltrações. Os rufos e calhas estão corroídas pelo tempo apresentando vários buracos. As estruturas dos telhados em especial a parte que cobre as alas frontais com dois pavimentos que estão cedendo e comprometidos por cupins e apodrecidos pela ação das infiltrações, colocando em grave risco as pessoas que ali trabalham, pois, a sua estabilidade está comprometida”, diz o relato.
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