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Praça do Ponto Azul inicia esta semana ‘happy hour’ com roda de chimarrão

Foto: José Aldinan

Um lugar para chamar de seu. É isso que propõe um projeto idealizado por moradores e comerciantes que vivem no entorno da Praça Barão do Rio Branco – a Praça do Ponto Azul – e do Calçadão, considerados o coração de Ponta Grossa.

O objetivo, segundo o empresário Gilmar Denck, é reunir as pessoas na praça para projetos de lazer, de cultura e de socialização. “Nossa ideia é dar vida nova à praça”, explica, lembrando que, atualmente, ninguém se sente seguro no local, que está abandonado e sofre com ação de vândalos, usuários de drogas e ladrões. Com isso, imóveis estão perdendo valor e empresários veem seu comércio cada vez mais vazio.

Desde o mês passado, foram realizadas três reuniões entre moradores e empresários com interesse em revitalizar o Ponto Azul. Cerca de 25 pessoas participaram dos encontros. Algumas atividades já foram definidas e, aos poucos, estão sendo colocadas em prática.

Os moradores têm se encontrado diariamente às 7 horas para uma caminhada pela praça. Nesta terça-feira (19), às 9 horas, foi realizada a primeira capoterapia (uma vertente da capoeira voltada para idosos); esta atividade irá acontecer semanalmente. E, nesta quinta-feira (21), todos são convidados a participar de uma roda de chimarrão, a partir das 18h30, sob o obelisco do Ponto Azul. “E pedimos para que as pessoas não levem celular porque será um momento de convivência, integração e confraternização. Não conhecemos nossos vizinhos e será um momento de saber quem é quem”, avisa Denck.

Decoração natalina

Muita gente já reparou e se perguntou: por que uma das praças mais antigas da cidade não recebeu decoração natalina neste ano? Para Denck, a resposta é simples: “a Prefeitura investe numa decoração onde tem público”. “Nós não estamos ocupando este espaço que é nosso”, afirma.

Metodologia analisa e dá solução ao problema

A falta de ocupação pelas pessoas que vivem ali como um dos motivos do abandono do local é confirmada pelo levantamento feito pelo professor Nelson Canabarro, que tem auxiliado os moradores e comerciantes a elaborar o projeto de revitalização da Praça Barão do Rio Branco.

Para não jogar todos os problemas nas costas do poder público, Canabarro está usando uma metodologia que é aplicada nas indústrias. É a metodologia de análise e solução dos problemas, que começa na busca pela origem do problema que levou a praça a ficar no estado em que se encontra hoje, passando pela priorização das questões encontradas e finalizando com a elaboração de planos de ação. “Tem coisas que a própria comunidade pode resolver”, indica Canabarro, acrescentando que o poder público será acionado em itens específicos.

Durante as reuniões, também foram elaborados prazos todas as ações propostas até dezembro de 2024, como mais atividades ao livre e a reativação da Feira da Barão.

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