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Porto Amazonas se movimenta para expansão

Foto: José Aldinan

Conhecida popularmente como ‘Terra da Maçã’, a cidade de Porto Amazonas, a apenas 70 km de Ponta Grossa, não quer ver sua economia se limitar ao agronegócio, especialmente à fruticultura. Em entrevista ao dcmais e Diário dos Campos, o prefeito Elias Gomes da Costa reforçou o desejo de ver o município de 5 mil habitantes também ser reconhecido pelas forças da indústria e do turismo.

Os dois pilares que marcam os 500 dias de gestão do Governo Municipal estão sendo alçados gradativamente. No setor industrial, a Premier Pet – fábrica de ração com investimento de cerca de R$ 200 milhões – poderá empregar o equivalente a 8% da população local. A inauguração está prevista para o próximo mês.

“Foram contratadas mais de 100 pessoas pela fábrica e, durante a construção, houve a ampliação deste empreendimento. Inicialmente seriam 200 empregos diretos. Hoje a previsão é de 400”, comenta o prefeito.

“Porto Amazonas está passando por um momento de desenvolvimento econômico. Desses 400 empregos da Premier Pet, Porto Amazonas deve ofertar cerca de 100 vagas. O restante deve vir de fora do município. Por isso nós estamos correndo atrás de garantir estrutura para quem vem de fora, como moradia, saúde, educação e segurança pública. O objetivo é desenvolver a cidade com qualidade de vida da população”, afirma.

Longo prazo

Ainda existe possibilidade de que Porto Amazonas se torne um dos canteiros de obras da Ferroeste – que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR). A expectativa é que as obras comecem em 2025, percorrendo 41 municípios do Paraná. Além dessa tendência, Elias Gomes da Costa pontua mais dois empreendimentos.

“Temos a barragem da CPFL com previsão de 500 trabalhadores e o projeto de um grupo empresarial que quer montar um resort de alto padrão em frente a esse lago da barragem do Rio Iguaçu. É uma previsão de expansão para Porto Amazonas, com crescimento de 10% ao ano. Creio que a cidade vai ser reconhecida nacionalmente em virtude desses empreendimentos”, projeta.

Conforme o prefeito, estão em andamento projetos para o espaço da antiga pedreira, a construção de um CMEI e a ligação da Vila Reis com a rodovia. Este conjunto representa um desafio à gestão, pois eleva despesas para implantação em uma fase de diminuição da arrecadação.

“Até esses empreendimentos começarem a dar retorno de receita, essa gestão tem que passar por um período difícil de gastos. Mas a economia do Município vai muito bem, apesar de depender muito de recursos estaduais e federais”, finaliza Elias Gomes da Costa.

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