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População mantém respeito ao uso da máscara no terminal

Foto: José Aldinan

A queda nos números oficiais de contágios, internamentos e óbitos atribuídos à covid-19 faz com que, no momento, a principal exigência legal adotada na contenção da pandemia seja o uso de máscara. A obrigatoriedade  é prevista na Lei Estadual 20.189/2020, em vigor desde 30 de abril do ano passado. Um local de Ponta Grossa onde a maioria da população ainda segue fazendo uso das máscaras é o terminal de ônibus.

A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais esteve no Terminal Central na tarde desta quarta-feira (17), coletando dados que revelam parte do comportamento do ponta-grossense. A amostragem foi coletada entre 15h e 15h10, fora do horário de pico. A equipe percorreu o terminal em suas duas plataformas de embarque e desembarque, e fez a contagem do número de pessoas que estavam com máscara, sem máscara, ou haviam retirado temporariamente para se alimentar.

Foram contabilizadas 169 pessoas, entre aquelas que aguardavam ônibus ou acabavam de chegar. Entre esse público, 136 (80,4%) estavam utilizando máscaras, 27 (15,9%) estavam sem máscara ou tinham o equipamento cobrindo apenas o queixo e 6 (3,5%) estavam tomando sorvete, bebendo água ou se alimentando no momento da verificação.

O percentual de pessoas usando máscara de máscara se mantém bem acima da quantidade de pessoas que não faz uso do equipamento.

Adolescentes

Nos ônibus, a situação varia um pouco mais. A verificação de cada veículo é mais difícil, mas Silvana*, que tem 17 anos e é estudante do curso de Formação de Docentes, diz que os mais jovens estão entre os que mais desrespeitam a lei. “A grande maioria das pessoas tem respeitado os protocolos de segurança. Mas algumas se negam a seguir essas medidas e, ao falar, acabam por retirar a máscara. Em sua grande maioria são as crianças e os adolescentes”, diz Silvana, que usa ônibus quase que diariamente, nos horários de saída dos colégios.

Áreas de uso coletivo

Em Ponta Grossa, o uso de máscara se manteve comum em áreas comerciais e ruas centrais, enquanto sua utilização diminui à medida que o observador se afasta desses locais. A cobrança segue ocorrendo em supermercados, shoppings e lojas diversas, mas sua aplicação divide opiniões em espaços abertos como parques e praças.

*Nome fictício, para preservar a identidade da entrevistada

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