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População de PG cresce mais que do Paraná e do Brasil

Foto: José Aldinan / DC

Em 10 anos, a população de Ponta Grossa cresceu 9,66%. De acordo com os dados do Anuário Terra de Riquezas, são cerca de 32,3 mil pessoas a mais. A estatística considera os censos e estimativas do IBGE, e aponta que o crescimento populacional em Ponta Grossa superou o nacional.

A título de comparação, no Brasil, a estimativa é que a população tenha crescido 4,9% no mesmo período. O Paraná aumentou sua população em 3,27% na última década.

Essencialmente urbana, 98% da população de Ponta Grossa estava na cidade em 2014. O índice se manteve praticamente inalterado durante a década. De todos os habitantes, 51,5% são mulheres. Uma pequena redução em relação a 2014, quando elas eram 51,10%.

A população de Ponta Grossa exibe, principalmente, os traços de origem ucraniana, polonesa, italiana. Ainda compuseram o início da cidade os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade. No século XX, eles colaboraram com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros.

Nova estimativa da população de Ponta Grossa

A população de Ponta Grossa chegou a 372.562 habitantes neste ano, segundo nova estimativa divulgada no último dia 29 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A referência dos dados é de 1º de julho de 2024.

Em comparação com a última estimativa do IBGE, feita com base no Censo 2022, o tamanho da população da cidade cresceu 3,9%. Naquele ano, o número de moradores era de 358.367. O estudo é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Herança de imigrantes

Dimas Swich, ponta-grossense descendente de poloneses – Foto: José Aldinan

Entre as muitas etnias que formaram a cidade estão poloneses, que influenciam arquitetura, cultura e costumes em Ponta Grossa. Dimas Swich, 32 anos, não esconde o orgulho em relação a esse passado. Ele reside numa região da cidade que, até hoje, conserva o nome marca dessa imigração: Taquari dos Polacos.

De sua família, há cerca de 150 anos, vieram 123 viajantes que desembarcaram no Porto de Santos (SP) e vieram de carroça até Curitiba. Ali, o setor de imigração dividiu o grupo. Uma parte foi para Santa Bárbara, em Palmeira, e outra para o Taquari, em Ponta Grossa. Hoje, nessa localidade povoada pelos poloneses, residem cerca de 30 famílias, conta Dimas. Os descendentea ajudaram a formar a população de Ponta Grossa. Hoje trabalham como agricultores, cultivam milho, feijão, trigo e soja que fornecem às cooperativas.

“Muito do que aprendi sobre a cultura e o passado dos poloneses foi com minha avó, que nasceu em 1940. Era benzedeira e faleceu em 2021. Hoje sou um dos responsáveis pelo cemitério da região. Ele é do município, mas é zelado pela comunidade”. A cada mês, uma família fica responsável pelo cuidado do espaço, que conta aproximadamente 400 jazigos.

Dimas procura preservar a cultura étnica. Criou um grupo de whatsapp onde só se fala em polonês, para preservar a língua. A região conta com uma capela em homenagem à Nossa Senhora de Czestochowa. E, sim… Lá, quando se casa, tem “festa de polaco”: dura uma semana.

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