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Ponta Grossa terá fiscalização sobre árvores exóticas

Legislação determina plantio apenas de árvores nativas da região

Beija-flor retirando néctar de flor da árvore bisnagueira, enquanto abelha passa ao lado da flor
Se depender do vereador Dr. Erick, beija-flor aproveita os últimos dias da árvore bisnagueira em Ponta Grossa / Foto: José Aldinan

O vereador Dr. Erick protocolou requerimento para que a Prefeitura de Ponta Grossa detalhe as ações voltadas ao plantio de árvores em vias públicas da cidade. Erick pretende fiscalizar se a arborização no município está seguindo o que determina a legislação em vigor, especialmente no que se refere a árvores exóticas.

Árvores exóticas

Entre as informações solicitadas no Requerimento 91/2023 está o relatório das espécies plantadas e local do plantio de todos os indivíduos arbóreos, desde a a entrada em vigor da Lei 13.973/2021. O texto se refere à legislação que proíbe o plantio de espécies exóticas na cidade.

Posteriormente, no final do ano passado, mais uma lei municipal (14.518/2022) também tratou do assunto. De forma específica, a nova lei também proíbe o plantio e determina o corte de todas as árvores da espécie exótica Spathodea Campanulata. Conhecida como Xixi-de-macaco, bisnagueira ou chama-da-floresta, a árvore é considerada tóxica para abelhas, e prejudica a polinização. Em seu lugar, devem ser plantadas árvores nativas da região.

Xixi-de-macaco

Conforme destaca a justificativa do projeto, a espécie é “uma planta de origem africana, que foi introduzida no Brasil como árvore ornamental e integra o paisagismo de muitas cidades brasileiras. Diversos estudos indicam que as flores da espatódea apresentam substâncias consideradas tóxicas para algumas espécies de abelhas nativas sem ferrão e também para abelhas-africanizadas”.

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