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Ponta Grossa tem dois jovens entre os maiores QIs do mundo

Isaque e Elisah foram selecionados pela Intertel

Aos 12 anos, o ponta-grossense Isaque Ferreira Baranoski acaba de ser selecionado para integrar um grupo seleto de “jovens prodígio”. Além dele, a pequena Elisah Scheidt Friesen Santiago, de seis anos, também foi selecionada. Ambos passaram por testes efetuados por especialistas, e foram aprovados pela Intertel, uma sociedade internacional de alto Quociente de Inteligência (QI) para pessoas com uma pontuação superior a 99% da população mundial. Isso corresponde a um QI de 135 ou superior na escala Wechsler. O objetivo da instituição é identificar criança com QI elevado e direcionar melhor seu foco de aprendizado e desenvolvimento, o que ocorreu em Ponta Grossa.

Criança com QI elevado

A mãe de Isaque, Daniely Ferreira, conta que desde cedo houve sinais que sugeriam no menino uma inteligência acima da comum.

“Isaque sempre foi uma criança extremamente criativa, pensamento rápido, linguagem rebuscada para a idade. Aprendeu a ler aos 3 anos e aos 4 já estava alfabetizado. Tanto que levava livros para ler aos coleguinhas na escolinha”, lembra.

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Na escola, a professora percebeu que Isaque era diferente. Tinha um aprendizado muito rápido, gostava de desenhar e apresenta uma empatia elevada por todos os colegas. Chegava a atrapalhar a sala porque respondia as questões antes de todos e, como terminava as atividades ante, ficava em tédio.

Diagnóstico de Isaque

Mas a superdotação só foi identificada aos 10 anos, com a avaliação neuropsicológica feita em nove sessões. “Na época, eu estava cursando pós em educação especial, e tinha uma disciplina de Altas Habilidades. Junto com a professora, chegamos à conclusão de que ele deveria passar pela avaliação neuropsicológica”, diz Daniely, que viu então a confirmação de que tinha em casa uma criança com QI elevado.

A constatação foi que a Superdotação de Isaque é do tipo Produtivo-criativo. Ou seja, ele precisa ver sentido nas coisas para produzir. Passa o tempo todo desenhando, criando histórias, prática Karatê em que já é faixa marrom, e está sempre em movimento.

Elisah

A pequena Elisah, por sua vez, passou primeiro pela avaliação da neuropsicopedagoga Karina Paulo, em Curitiba. Um teste específico comprovou a superdotação. A mãe de Elisah, Ana Cristina Santiago, explica que a menina desde muito cedo manifestava sinais de ser superdotada. “Ela começou a falar aos sete meses. Quando completou um ano, já sabia falar os números em dois idiomas: português e inglês, até o número 100”, recorda.

Intertel

a exigência é que o candidato tenha um teste oficial de QI feito por um neuropsicólogo, e que seja identificado QI superior a 135. Isaque possui QI 141, o que fez com que a aceitação dele na sociedade acontecesse rapidamente. “Nós é que pensamos muito antes de enviar a avaliação neuropsicológica dele”, diz Daniely.

Como membro da Intertel, Isaque terá a oportunidade de participar de projetos, programas, pesquisas e reuniões online com outros membros do mesmo perfil. Academicamente, a Intertel abre possibilidades para ele estudar nas melhores faculdades do mundo, com atuação desde 1966, e unidades nos Estados Unidos e no Canadá, porém com abrangência em outros países.

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